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A SANTA CEIA É SANTA MESMO?



O texto hoje será um pouco mais detalhado, argumentativo e apologético (apologética significa "defesa da fé"). Se puder, leia tudo.

Recentemente, navegando pela internet, vejo muitas pessoas dizendo que a Santa Ceia não é "Santa". Alguns dizendo, inclusive, que ela não é bíblica, e sim uma invenção de pastores que querem dominar os membros, forçando-os, com a Ceia, a comparecer aos cultos. Dizem que ela era da Antiga Aliança e que não precisamos realizá-la.

Resolvi pegar os dois principais argumentos destas pessoas e responder, argumentando biblicamente.

Primeiro falso argumento:
"Jesus nunca nos mandou celebrar uma "Santa Ceia”. A Ceia que Jesus participou foi, na verdade, a Páscoa Judaica, ou "Festa dos pães ázimos". No texto bíblico, quando Jesus pede aos discípulos que lhe preparem a última Ceia, Ele se refere à Páscoa (Mateus 26:19)."

Resposta: 
É verdade que, quando Cristo pede para prepararem a ceia, Ele se referia à comemoração da Páscoa judaica, que era realizada por todos os judeus fiéis. Mas isso não significa que Jesus não tenha instituído um novo memorial ali, naquele dia.

Uma Nova Aliança estava sendo feita com o sacrifício de Jesus. Logo, um novo memorial estava sendo oficializado por Jesus naquele momento, antes dEle morrer. A Páscoa (Antigo Testamento) falava do Cordeiro que viria; a Ceia (Novo Testamento) fala do Cordeiro que JÁ VEIO! 

Uma das provas de que a Ceia é algo novo, são os elementos novos. Na Páscoa, os elementos eram um cordeiro assado, pão sem fermento e ervas amargas. Na ceia, os elementos são um pão normal e vinho! Tanto é verdade que é um novo memorial, que Jesus disse, em Lucas 20:19: "Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto EM MEMÓRIA DE MIM". Se Jesus fala sobre fazer algo "em memória", significa, claro, RELEMBRAR de algo. Portanto, a Santa Ceia é pra lembrar de algo que está no passado -
você não se lembra de coisas futuras, certo? 

Jesus está instituindo um memorial aqui!

Mais uma prova é o texto de 1Coríntios 11:26:

"Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha." (1 Coríntios 11:26)

Paulo diz para que "sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice" - ou seja, é algo constante e rotineiro que deve ser feito sempre!

Segundo falso argumento: 
"Paulo, em 1 Corintios 11, não estava mandando a igreja praticar a Santa Ceia, como se fosse um memorial, mas ele estava dizendo pra eles que eles eram gananciosos e gulosos e não repartiam o pão com os outros! Era costume da época levar alimentos para comer durante o culto, e enquanto uns se empanturravam, outros passavam fome! Olha: 'porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga. Será que vocês não têm casa onde comer e beber?' (1 Co 11:21 e 22). 

Tá vendo? O foco aqui não é um "memorial" ou "sacramento", e sim um puxão de orelha com aquela igreja que não dividia o que tinha!!" 

Resposta:
Será verdade que Paulo não tratava a Ceia como "Santa", e nem como um memorial que a Igreja deveria seguir, mas estava em 1 Coríntios 11 apenas exortando os cristãos a 'dividirem o pão'? 

Vamos ver o contexto para ver como Paulo enxergava a Santa Ceia?

"Não é verdade que o CÁLICE da bênção que abençoamos é A PARTICIPAÇÃO NO SANGUE DE CRISTO e que o PÃO que partimos é A PARTICIPAÇÃO NO CORPO DE CRISTO?" - 1 Coríntios 10:16.

A Santa Ceia como algo instituído, como um Memorial. 

"Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; NÃO PODEM PARTICIPAR DA MESA DO SENHOR e da mesa dos demônios. - 1 Coríntios 10:21.

Mesa do Senhor. Ou seja, um momento especial, santo.

“Pois RECEBI DO SENHOR O QUE TAMBÉM ENTREGUEI A VOCÊS: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; FAÇAM ISTO EM MEMÓRIA DE MIM". Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto sempre que o beberem em memória de mim".
Porque, SEMPRE QUE COMEREM DESTE PÃO E BEBEREM DESTE CÁLICE, VOCÊS ANUNCIAM A MORTE DO SENHOR ATÉ QUE ELE VENHA. - 1 Corintios 11:23-26.

Novamente confirmando que a Ceia é um memorial que deve ser repetida constantemente!

Anunciar, no contexto, significa declarar, espalhar a notícia. Faz todo sentido. A morte de Jesus deve sim ser anunciada, pois é a única forma de salvação através da fé nEle. Se Paulo estivesse reclamando apenas da gula, ele não ensinaria, logo em seguida, COMO devemos celebrar a ceia se maneira apropriada (pois recebi do Senhor o que também vos ENSINEI), e logo em seguida começa a dizer como devemos fazer. Pão, Vinho... Chama de
"mesa do Senhor", fala que o vinho lembra o sangue e o pão lembra a carne... Incluindo, os
Coríntios estavam errando por que não faziam a ceia do Senhor do jeito certo e, além disso, eram gulosos. Paulo corrige a gula E corrige também a forma correta que a Ceia deve ser feita.

“Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor INDIGNAMENTE será CULPADO de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor.” - 1 Corintios 11:27.

Se a Ceia não fosse especial para Deus, Paulo não colocaria essa ameaça aqui. 

“Examine-se cada um a si mesmo e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor COME E BEBE PARA SUA PRÓPRIA CONDENAÇÃO.” - 1 Corintios 11:28,29.

Se ele estivesse falando apenas sobre dividir alimentos, ele não condenaria aqui de forma tão séria.

CONCLUSÃO:
É portanto FALSA a teoria de que a Ceia não deve ser comemorada pelos cristãos, ou que ela não seja 'santa', no sentido de ser especial para Deus. As pessoas que estão fazendo isso estão distorcendo o que a Bíblia ensina, para satisfazerem seus próprios desejos e ideias. 

No desejo de atacar toda e qualquer reunião de cristãos em "templos", "prédios" ou qualquer lugar que tenham um grupo grande, chegam ao ponto de manipular a Escritura como bem quiserem, sem respeito nenhum a Deus e ao que Ele considera como importante. 

Tome cuidado com estes falsos mestres que estão na internet! 

"Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, QUE OS INDOUTOS E INCONSTANTES TORCEM, e igualmente as outras Escrituras, PARA SUA PRÓPRIA PERDIÇÃO. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza;" 2 Pedro 3:16,17

Observações:
*O cristão deve sim dividir o pão com quem tem fome, é uma ordem de Jesus e demonstra um coração que agrada a Deus. Mas a Santa Ceia não se trata disso! Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. 

*Não estou dizendo que o Pão e o Vinho são sagrados em si e que, ao comer e beber, você se "energiza" espiritualmente. Não! O pão é apenas pão, e o vinho é apenas vinho. 

A Santa Ceia é um Memorial, um MOMENTO em que os Cristãos se reúnem para recordar o que o Senhor Jesus fez por nós. E é aqui que está o "poder" da Santa Ceia: A Palavra de
Deus sendo pregada e os Cristãos, pela fé, orando, lembrando e agradecendo a Deus pelo que Jesus fez em favor de nós! 

*É fato que existem muitos falsos pastores, ladrões e enganadores, que manipulam os fiéis para serem escravos religiosos dos seus sistemas falidos de religião humana! Muitos são
enganados. Mas isso NÃO muda o fato de que a Santa Ceia é sim bíblica, especial e que deve ser realizada por todo cristão verdadeiro em conjunto com outros cristãos! 

Procure uma igreja saudável biblicamente (mesmo que seja de fundo de quintal ou na casa
de irmãos), com irmãos que realmente acreditam e amam a Jesus e, em comunhão, celebrem a obra de Jesus!



Extraído do canal A Bíblia Não Diz.

O POVO DE DEUS ESTÁ SENDO DESTRUÍDO POR FALTA DE CONHECIMENTO DE... DEUS


 Marcos Alexandre Damazio

 CONHECENDO O MOTIVO PELO QUAL DEUS CRIOU O HOMEM
“Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem.” (Isaias 48:11).
Deus criou o homem e todas as demais coisas apenas para o louvor da sua glória.
Muitos de nós já nos perguntamos por que Deus criou o homem sabendo que o homem iria pecar. A resposta a esta pergunta é que de algum modo Deus viu que seria mais glorificado criando o homem a sua imagem e semelhança, e com livre-arbítrio (onde um ser criado com livre-arbítrio é uma realidade, o pecado é uma possibilidade). Deus viu que seria mais glorificado resgatando o homem do pecado do que criando robôs santos e sem a capacidade de escolher entre o bem e o mal. E, para a sua glória Deus criou a árvore do conhecimento do Bem e do Mal, colocando-a no meio do Jardim do Éden.
Portanto, o objetivo primário de Deus é ser glorificado. E esta premissa Deus não divide com ninguém. Assim, nenhuma glória será dada ao homem ou a anjo algum. Toda glória seja a Deus somente.

CONHECENDO QUE DEUS É PERFEITO
“Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento;
Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta” (Hebreus 6:17,18).
Quantos de nós quando cometemos algum pecado pensamos que Deus deixará de nos amar ou nos amará menos? Igualmente, quantos de nós nos enchemos de jactância ao pensarmos que seremos mais amados por Deus pela nossa obediência, santidade ou por ganhar muitas vidas para Jesus?
Bem, Deus é perfeito (Mateus 5:48), e um Ser perfeito ao amar ama com amor perfeito, amor máximo. Então, por ser perfeito, Deus é também imutável, ou seja, Ele não varia. Em Deus não existe amar menos ou amar mais, pois neste caso seria possível Deus variar para pior (amar menos) ou para melhor (amar mais), e em Deus não existe nem mesmo sombra de variação.
Deus não faz acepção de pessoas, assim Deus ama Adolf Hitler e Madre Teresa de Calcutá como o mesmo amor intenso (Romanos 2:11).
Jesus Cristo, um espírito eterno, se tornou um embrião no ventre de Maria, nasceu como um bebê humano, se tornou um homem e depois voltou ao Céu para ser o único ser teantrópico. Mas, acerca deste Ser Divino a Bíblia diz: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hebreus 13:8).
“Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tiago 1:17).

CONHECENDO QUE DEUS É ONISCIENTE E PRESCIENTE
“E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido” (Atos 1:24)
Deus conhece todas as coisas. Ele sabe quem crê em Jesus e quem não crê, independente de frequentar igrejas ou não, Deus sabe aqueles que creem conforme as Escrituras (João 7:38). Então, todo o plano da redenção foi erguido sobre a eleição, e o alicerce da eleição é a presciência de Deus (1ª Pedro 1:2). Deus não está sujeito ao tempo, e para ele não existe passado e futuro, pois tudo está como um eterno presente diante dos seus olhos pela sua onisciência e pela sua presciência. E Deus, pela sua capacidade de conhecer previamente os fatos, ou seja, presciência, elegeu aos que de antemão conheceu (Romanos 8:29,30). 

CONHECENDO QUE DEUS NOS ESCOLHEU
“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor”. (Efésios 1:4).
A eleição é a escolha que Deus fez para separar os salvos dentre os perdidos. Deus fez esta escolha porque quis fazer, foi um ato de sua soberania. Contudo esta escolha não foi um ato arbitrário ou de tirania, e nem tampouco há injustiça da parte de Deus.
Esta escolha não é dizer que Deus se baseia nas nossas obras, na nossa obediência ou santidade para nos eleger, pois não é por obras (2ª Timóteo 1:9), e sim por fé, somente fé (Romanos 1:17).
“Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O maior servirá ao menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú. Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.” (Romanos 9:11-16).
Devemos nos lembrar que não somente a nossa salvação, mas também a nossa vida depende da misericórdia de Deus, que é a causa de não sermos consumidos. É só estamos vivos e salvos porque Deus tem PENA de nós.
Sendo assim, o propósito de Deus não é por causa das obras, e sim por fé, pois a Bíblia diz que Deus nos elegeu para a salvação pela santificação do Espírito e pela nossa fé na verdade (2ª Tessalonicenses 2:13), para a nossa obediência (1ª Pedro 1:2).
Dessa maneira a fé é a única condição para a nossa salvação. Quanto à chamada ela não é apresentada como a base da eleição, pois Jesus disse que muitos são chamados, porém destes chamados poucos são escolhidos, portanto, Deus chama muitos, porém destes muitos chamados poucos são escolhidos. Isto é, Deus também chama os não eleitos.
“Vós não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós” (João 15:16).

CONHECENDO QUE DEUS NUNCA SE ENGANA
Deus sabe que todos os homens são carnais e estão vendidos sob o pecado (Romanos 7:14), e sabe também que o homem carnal não obedece à lei de Deus e, de fato, não pode obedecer a ela (Romanos 8:7).
O que eu quero dizer com isso é que aqueles que Deus escolheu já estão salvos. Mas, estão salvos não por causa de sua obediência ou santidade (isto é consequência da escolha de Deus, e não a causa), porém esta salvação vem do Senhor que a garante nem que para isso seja preciso reduzir os dias difíceis da grande tribulação.
A presciência de Deus nunca se engana, e assim sendo, Deus sabe de antemão que os eleitos não se enganarão e se salvarão se os dias de tribulação forem abreviados.
“Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”. (Mateus 24:24).
Damos graças ao nosso bom Deus por ter abreviado os dias de tribulação, pois sem esta intervenção de Deus ninguém se salvaria, e ainda seríamos enganados. Mas graças ao nosso Senhor isto não é possível.


“Ouvi a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus.” Oséias 4:1


“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” Oséias 4:6


“Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos.” Oséias 6:6


“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”. Mateus 22:29


“Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” Oséias 6:3