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É FÁCIL ENGANAR AS PESSOAS


Maurício Zagari 

Quando você cria um blog, seu nível de exposição torna-se bem maior do que se possa imaginar. É uma quantidade significativa de internautas que leem os textos e interagem comigo. Isso me gerou muitas percepções. Mas, de todas as percepções que blogar me proporcionou, uma das mais visíveis é como é fácil as pessoas se enganarem a seu respeito. 
Calma. Não estou dizendo que deliberadamente engano você, meu irmão, minha irmã. Não é isso. Mas como escrevo sobre a fé cristã a partir daquilo em que acredito, a imagem que muitos dos leitores acabam construindo sobre o autor dos textos é de uma grande santidade, de uma monstruosa intimidade com Deus, de muita devoção. Isso fica claro quando leio os comentários de diversos irmãos que, por uma enorme bondade em seus corações, tecem elogios a mim. São irmãos e irmãs que não me conhecem pessoalmente, não enxergam as profundezas do meu coração e, assim, formam uma imagem a meu respeito baseado no que escrevo. E confesso que por vezes sou tratado como um homem de Deus tão santo que quase acredito. 
Isso é um enorme problema. Pois é exatamente assim que começam a se formar celebridades gospel. Que pastores começam a ser idolatrados. Que cantores evangélicos ganham fãs. Que teólogos e palestrantes passam a ser vistos como inerrantes aos olhos de muitos. Que pastores hereges ou gananciosos são amados por cristãos sinceros apesar de suas heresias e de seus intere$$e$. Tudo porque, sem se conhecer a fundo os indivíduos e suas mazelas, começamos a olhar para eles por sua aparência de santidade e piedade, por suas palavras eloquentes ou bonitas, por seu jeito aparentemente espiritual de entoar louvores… e criamos imagens em nossas mentes sobre como essas pessoas são a partir de suas máscaras. Mas por baixo dessas máscaras muitas vezes a coisa é bem diferente. E eu vou provar com o meu exemplo. Para não falar dos outros, vou me pôr na berlinda. A você que me elogia pelo que eu escrevo, deixe-me confessar algumas coisas a meu respeito. 
Sou uma pessoa absolutamente normal. Como você, tenho minhas muitas deficiências. Como você, luto constantemente contra minha carne e contra zilhões de defeitos. Me iro, sinto ódio, brigo com minha esposa, perco minha paciência, falo o que não devia, faço o que não devia, sinto inveja, mágoa, ciúmes. Cobiço o bem do próximo. Como você, luto a cada dia para viver em intimidade com Deus, embora tenha dias em que fique com preguiça de ler a Bíblia e sinta sono para orar. Como diz o clichê, tem dias em que “só a graça”! Como você, nem sempre amo a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo. Chego a ser egoísta, em muitas ocasiões. Perco a cabeça. Como você, tenho pensamentos impuros. Como você, tenho vontade de matar certas pessoas – depois de enche-las de sopapos, claro. Já cometi pecados após a minha conversão que me enchem de culpa e, embora eu esteja sinceramente arrependido e saiba que Deus me perdoou, eu mesmo não me perdoei. Em resumo, meu irmão, minha irmã, sou exatamente como você: decepcionante, um pecador de marca maior, numa luta constante contra minha natureza humana e numa perene busca desesperada por Deus e pela santidade. Que parece sempre um alvo inatingível. 
Mas há um porém: apesar de eu ser todo esse amontoado de pecados, escrevo sobre aquilo em que creio. Aquilo de que não tenho a menor dúvida que seja verdade. Creio no Evangelho. Creio na Bíblia como a inerrante revelação de Cristo. Creio em Jesus. Creio na graça sem a qual eu e você iríamos para o inferno. Creio que há perdão para o pecador arrependido. Creio na santidade e a vejo como uma meta essencial. Creio que devemos combater as heresias e os hereges. Creio na pureza de coração. Creio que devemos ser como o cristão que Jesus descreve no Sermão do Monte. Se eu fosse perfeito é como eu gostaria de ser. Difícil, para não dizer impossível. Mas lutar para chegar lá é totalmente possível. 
Vivo, portanto, uma contradição. Escrevo e prego sobre o que creio, mas vivo com milhões de erros e cometo bilhões de pecados. Isso faz de mim um hipócrita? Ou… um humano? Não sei. Só cabe ao Espírito Santo de Deus me julgar. Mas sei de uma coisa, como já pus em outro post: a Bíblia diz que os anjos pediram ao Senhor para proclamar o Evangelho, só que, estranhamente, Ele decidiu dar essa tarefa aos homens. Que bizarro, que escolha aparentemente contraditória e sem sentido. Porque, se você parar para pensar, ao longo dos últimos 2 mil anos, as boas-novas de salvação só têm sido pregadas por… pecadores carentes de salvação. A santidade tem sido estimulada somente por homens com falhas graves na sua própria santidade. O arrependimento dos pecados tem sido apregoado por homens e mulheres desesperadamente necessitados do arrependimento de seus pecados. Todos os humanos que pregaram o Evangelho até hoje compõem uma grande multidão de “mascarados”, pessoas que anunciaram o Caminho para o Céu enquanto dentro de seus peitos pecados horrendos vicejavam e os poluíam. 
Somos desgraças ambulantes pregando a graça. 
Eu me enquadro nesse grupo. Todos os cristãos que caminharam sobre a terra nos últimos 20 séculos se enquadram nesse grupo. Mesmo assim, Deus nos mandou divulgar o maravilhoso Jesus e as coisas que Ele ensinou. Fascinante. Se Cristo aparecesse para mim hoje eu teria vergonha de olha-lo nos olhos. Pois o peso da minha pecaminosidade e falibilidade me esmagaria. Mesmo assim o amo. E nunca cessarei, enquanto Ele me permitir, de proclamar que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Nunca cessarei de pregar a mensagem da Cruz. Trinta segundos após pecar subirei num púlpito e pregarei que não devemos pecar. Simplesmente porque é o que devemos fazer. Porque é o certo. 
Sejamos honestos: se eu e você fossemos esperar sermos santíssimos para anunciar que devemos ser santíssimos jamais ninguém abriria a boca. 
Se eu e você fossemos esperar que nossos pecados cessassem ou que nossa máscara de bons homens e mulheres caíssem para que fossemos sentar e escrever sobre como devemos nos despir das máscaras de santidade, assumir nossa natureza pecaminosa e afirmar que precisamos terrivelmente nos santificar…você não estaria lendo essas linhas agora. Sim, eu uso máscaras de santidade, negar sim seria hipocrisia e mentira. Oculto dos outros meus muitos pecados e os trato com Deus, entre as quatro paredes do meu quarto. Exatamente como você faz. Ele me conhece. Ele conhece você. E sabe que quem se esconde atrás de cada máscara  é uma pessoa real: pecadora, errada, miserável em suas transgressões. Se cada um saísse pelas ruas alardeando seus próprios pecados não haveria espaço para caminhar em meio à multidão. Mas a questão é que absolutamente todo cristão que pisa numa igreja é um tremendo pecador vestindo máscaras de santidade mas com o rosto desfigurado pelo pecado. Todo. Sem exceção. Eu. E, se você tiver coragem de admitir, você também. 
O que nunca deve nos impedir de proclamar Cristo, o Evangelho, a salvação, o arrependimento dos pecados, o juízo, o perdão… e a maravilhosa graça. 
Em 1 João 1.8-10 disse o apóstolo amado: “Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós“. Não, eu jamais faria de Deus um mentiroso, assumo minha natureza pecadora, confesso a Ele meus pecados e creio que Ele é fiel e justo para ter me purificado de todo o mal que pratiquei. E, assim, sigo escrevendo sobre a fé. 
Então sim, eu escrevo sobre o que tem que ser escrito. Escrevo porque é a verdade. Escrevo para edificar, embora eu mesmo prejudique pessoas. Escrevo para consolar, embora eu mesmo tenha minhas dores, que precisam de consolo. Escrevo para exortar, embora eu, me conhecendo como me conheço, saiba que ninguém mais do que eu precisa ser exortado. Mas mesmo assim o faço. Escrevo neste blog. Escrevo em livros. E Deus, por sua graça incompreensível, por seu amor imensurável, por sua compaixão e misericórdia impossíveis de se alcançar racionalmente em toda sua extensão… ainda assim usa as palavras que saem deste pecador incorrigível que sou para tocar corações, amparar necessitados, aconselhar pessoas em dor e até evitar suicídios, como já contei aqui. Eis o porquê de eu continuar escrevendo sobre santidade; combatendo os inimigos de Cristo; denunciando as heresias e os hereges; trazendo reflexões sobre as coisas de Deus; buscando não esmagar quem peca, mas ajudá-lo a se pôr novamente de pé. 
Meu irmão, minha irmã, eu sou pó e cinza escondidos por trás de uma máscara de piedade. Como todo pastor-celebridade. Como todo artista gospel. Como todo blogueiro. Como todo tuiteiro. Como todo teólogo. Como todo cristão. Por isso, não seja fã nem idolatre ninguém. Nenhum de nós tem a capacidade de ser exemplo: só Jesus. Só Jesus. 
Não me idealize, querido, querida. Meus prêmios, livros e textos não fazem de mim alguém louvável. Sou exatamente igual a você: um pecador que carece diariamente da graça do Cordeiro de Deus que veio tirar o pecado do mundo. Não pense que sou melhor do que ninguém, não sou. Eu poderia ser muito melhor. Mas não é por isso que deixarei de estimular meu próximo a ser o melhor que ele puder. E não é por isso que não creio piamente no que escrevo: creio na graça, na glória de Deus, na remissão da humanidade pelo sangue derramado na Cruz, na luta desesperada pela santidade. E já escrevi sobre pecados enquanto lágrimas desciam por meu rosto sabendo que eu estava sendo o primeiro a ser alcançado pela minha própria exortação. 
Então, querido, não me elogie nos seus comentários no blog. Em vez disso faça uma oração por mim – e por todos aqueles que você considera exemplos de santidade. Isso será muito mais proveitoso para minha vida espiritual, tão carente por trás das máscaras que uso. Tenha certeza absoluta ao ler meus textos e livros: foram escritos por um homem que peca, que sabe que peca, que odeia pecar e ainda assim peca, mas que proclama o Evangelho acreditando com toda sua alma naquilo que escreve e que deseja edificar o Corpo de Cristo. Que ama Jesus, a Bíblia, a Igreja, o Evangelho. E que luta diariamente para aproximar aquilo que vive daquilo que prega – embora nem sempre consiga. Mesmo assim, se for o caso não deixe de abrir seu coração para aquilo que escrevo, pois Deus pode usar até uma mula falha como eu para falar a você. É o que Ele tem feito por 2 mil anos por meio de cada pecador que proclamou o Evangelho da graça e é o que continuará fazendo até a gloriosa volta de Jesus. 
Paz a todos vocês que estão em Cristo. 

SOU A FAVOR DA ESCRAVIDÃO

MAURÍCIO ZÁGARI

Você é a favor da escravidão? Pode parecer estranho e até ofensivo eu te perguntar isso, afinal, nenhum ser humano civilizado considera a escravidão humana algo correto, não é mesmo? Bem, na verdade, até pouco mais de um século, aqui mesmo no Brasil, milhões de pessoas civilizadas e cultas acreditavam que ter escravos humanos era algo totalmente normal e cabível. Como pode? Como pode tantos indivíduos bons e até mesmo cristãos terem visto essa prática abominável como aceitável? Eu estava vendo fotos do acervo do Instituto Moreira Salles que mostram escravos no Brasil há apenas cerca de 130 anos. As imagens me impactaram e comecei a refletir sobre a escravidão. Meu primeiro impulso foi o de condenar aquela sociedade, que abraçava como natural a ideia de que pessoas podem ser donas de outras e fazer com elas o que quiserem. Mas, pensando mais um pouco, acabei chegando à conclusão de que, se eu vivesse no Brasil daquela época, também não teria problemas com a escravidão. Possivelmente, eu mesmo teria alguns escravos. Por quê? Porque estaria tão inserido naquela realidade que nem gastaria muito tempo pensando sobre a validade daquilo. Na verdade, estaria tão acostumado com aquela situação que minha mentalidade seria: sempre foi assim, sempre será; é como é, não há o que questionar. E essa constatação me conduziu a uma percepção espiritual: eu sou a favor da escravidão. Permita-me explicar.

Você já assistiu ao filme “O show de Truman”? Se não, recomendo que o faça, é um dos longa-metragens mais interessantes a que já assisti. Narra a história de um homem que viveu toda sua vida num gigantesco estúdio de televisão. Todas as pessoas com quem convive são atores, num grande reality show. Sua vida não passa de uma enorme mentira, mas ele vive anos nessa loucura sem perceber. Em certo momento do filme, um repórter pergunta para o diretor e idealizador do show: “Por que o senhor acredita que Truman nunca percebeu que está num programa de televisão?”. A resposta dele é muito significativa: “Nós aceitamos a realidade do mundo conforme nos é apresentada”. Isso explica com clareza por que milhões de pessoas boas acatavam a escravidão como normal: elas nasceram numa realidade em que aquilo era natural, cresceram aprendendo que não havia nada de mais na escravidão e, por isso, nunca questionaram aquela barbárie.

escravo0Nascemos escravos do pecado. Crescemos escravos do pecado. No mundo, enxergamos a escravidão ao pecado como algo aceitável. Enquanto as correntes da transgressão prendem nossos pés, não questionamos essa situação. Vemos como algo natural a desobediência a Deus, afinal, a realidade que nos foi apresentada pela sociedade ao nosso redor é a da escravidão ao pecado – e a temos como normal. Até que, um dia, uma alternativa se descortina diante de nossos olhos: Jesus nos dá carta de alforria. Percebemos, então, que é viável uma vida que se desagrada do pecado. É impossível nos livrarmos totalmente das algemas que nos prendem à transgressão, mas o Espírito Santo nos mostra que podemos não nos conformar a ela. “Porque, se fomos unidos com ele [Jesus] na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos [...] Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça” (Rm 6.5-6, 17-18).

Até aqui nenhuma novidade. Tenho certeza de que você já sabia que a salvação em Cristo no torna livres da escravidão do pecado. Você é chamado pela graça de Deus e, com isso, torna-se absolutamente, totalmente, inquestionavelmente livre, certo?

Errado.

Eis o ponto fundamental: na verdade, a salvação não vem para nos tornar livres da escravidão. Ela vem apenas para mudar o nosso dono. Continuamos escravos, mas não mais do pecado: de Cristo. “O que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo” (1Co 7.22). Ou seja: deixamos de ser escravos do pecado para nos tornarmos escravos de Jesus. Nesse sentido, sou, sim, totalmente a favor da escravidão e me contento com essa realidade, apresentada não mais pelo mundo, mas pelas Escrituras sagradas. “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna” (Rm 6.22).

A grande diferença entre esses dois tipos de escravidão é que o pecado nos torna apenas escravos – seres abatidos, sem vontade própria, destituídos de liberdade. Porém, ao nos tornarmos escravos de Cristo, recebemos também outros títulos: somos feitos filhos de Deus, amigos de Jesus, herdeiros da eternidade, verdadeiramente livres! “Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.34-36). Ser escravo de Cristo significa receber alforria não para ser um indivíduo autônomo e independente, mas totalmente acorrentado à liberdade que a vida eterna nos concede. Portanto, aceite a escravidão, ela é uma realidade inevitável.

escravo2Infelizmente, mesmo ao nos tornarmos escravos de Cristo algumas correntes de nosso antigo senhor continuam atadas aos nossos membros. Por isso, embora tenhamos sido chamados pela graça à servidão a Deus, continuamos sendo puxados de volta à senzala do pecado. É o que Paulo escreveu: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado” (Rm 7.14-25).

Não tem jeito, meu irmão, minha irmã, você é e será sempre escravo. A questão é: de quem? Se Cristo te chamou pela graça, você pertence ao Senhor, mas saiba que o pecado não ficou feliz com essa mudança. O pecado quer você de volta. Não permita que isso aconteça, lute pela sua servidão ao único amo que oferece a paz, Jesus Cristo. A cruz te libertou, mas o Diabo quer manter você acorrentado. O que te manterá longe da senzala da transgressão é a sua santidade. Muitas vezes fraquejamos, caímos, perdemos a batalha, nos arrastamos como cães ao antigo vômito da escravidão ao pecado. Mas Jesus não se conforma com isso, pois você pertence a ele. Então ele te chama constantemente ao arrependimento e, se você rende sua vontade a ele, o perdão sempre está ao seu alcance.

Você é cristão mas tem cedido ao pecado? As correntes da desobediência o têm arrastado de volta ao lugar de onde saiu? Você tem praticado novamente aquilo de que Jesus já te libertou? Então a hora é esta: ouça a voz do Bom Pastor chamando-o de volta. Peça perdão. Abandone essa prática. Você pertence a Cristo e foi chamado para habitar não mais nas imundas senzalas do pecado, mas nas puras mansões celestiais. Você é escravo da liberdade. Não abra mão disso.