Mostrando postagens com marcador continuísmo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador continuísmo. Mostrar todas as postagens

PORQUE SOU CONTINUÍSTA

Então, porque sou um continuísta? As minhas razões são as seguintes. (Por favor note que eu escrevi vários artigos que fornecem uma evidência mais extensa para os pontos que apresento, mas devido às limitações de espaço, permita-me apenas mencioná-los. Todos esses artigos podem ser encontrados no meu site.)

Deixe-me começar pela presença em todo o Novo Testamento (NT) de uma forma consistente, generalizada e completamente positiva de todos os dons espirituais. Os problemas que surgiram na igreja de Corinto não foram causados por dons espirituais, mas sim por pessoas imaturas. Não foram os dons de Deus, mas sim a distorção infantil, ambiciosa e orgulhosa desses dons por parte de alguns que deram origem aos comentários corretivos de Paulo.Além disso, a partir de Pentecostes e continuando ao longo do livro de Atos, quando o Espírito é derramado sobre os novos crentes estes experimentam os seus dons. Não há nada que indique que estes acontecimentos eram restritos apenas a eles e àquele tempo. Esse fato parece ser do conhecimento geral na igreja do Novo Testamento. Cristãos em Roma (Romanos 12), Corinto (1Coríntios 12-14), Samaria (Atos 8), Cesareia (Atos 10), Antioquia (Atos 13), Éfeso (Atos 19), Tessalônica (1Tessalonicenses 5) e Galácia (Gálatas 3) vivenciaram os dons miraculosos e reveladores. É difícil imaginar como os autores do NT poderiam ter falado mais claramente sobre como a aparência da nova aliança do cristianismo deveria ser. Em outras palavras, o ónus da prova recai sobre o cessacionista. Se alguns dons de uma classe especial cessaram, é da sua responsabilidade prová-lo.

Extensa evidência
Eu gostaria de referir igualmente a extensa evidência no NT dos chamados dons milagrosos entre os cristãos que não são apóstolos. Em outras palavras, muitos homens e mulheres não-apostólicos, jovens e velhos, por toda a extensão do Império Romano consistentemente exerceram esses dons do Espírito (e Estevão e Filipe ministraram no poder de sinais e maravilhas). Outros que não eram apóstolos mas exerceram dons milagrosos incluem (1) os 70 que foram enviados em Lucas 10.9, 19-20; (2) pelo menos 108 pessoas entre os 120 que estavam reunidos no cenáculo no dia de Pentecostes; (3) Estevão (Atos 6-7); (4) Filipe (Atos 8); (5) Ananias (Atos 9); (6) os membros da igreja em Antioquia (Atos 13); (7) convertidos anônimos em Éfeso (Atos 19.6); (8) As mulheres em Cesareia (Atos 21.8-9); (9) os irmãos sem nome de Gálatas 3.5; (10) os crentes em Roma (Romanos 12.6-8); (11) crentes de Corinto (1Coríntios 12-14).; e (12) os cristãos de Tessalônica (1Tessalonicenses 5.19-20).

Devemos também considerar o propósito explícito e muitas vezes repetido dos dons do Espírito, a saber, a edificação do corpo de Cristo (1Coríntos 12.7; 14.3, 26) Nada do que eu li no NT ou observo na condição da igreja em qualquer época, passada ou presente, me leva a crer que já ultrapassamos a necessidade de edificação e, portanto, estarmos libertos da necessária contribuição desses dons. Admito que os dons espirituais foram fundamentais para o nascimento da igreja, mas porque motivo seriam eles menos importantes ou necessários para o seu contínuo crescimento e amadurecimento?

Há também uma continuidade fundamental ou uma relação espiritualmente orgânica entre a igreja em Atos e a Igreja nos séculos posteriores. Ninguém nega que houve uma época ou período na igreja primitiva que poderíamos chamar de “apostólico”. Temos de reconhecer a importância da presença pessoal e física dos apóstolos e o seu papel único no estabelecimento dos fundamentos da igreja primitiva. Mas em nenhum lugar do NT é sugerido que certos dons espirituais estavam única e exclusivamente associados a eles ou que esses dons cessariam ​​com a sua morte. A igreja universal ou corpo de Cristo que foi criada e dotada através do ministério dos apóstolos é a mesma igreja universal e o mesmo corpo de Cristo hoje. Estamos juntos com Paulo, Pedro, Silas, Lídia, Priscila e Lucas, membros do mesmo corpo de Cristo.

Muito relacionado com o ponto anterior é aquilo que Pedro diz em Atos 2 sobre os chamados dons miraculosos, como sendo característicos da nova aliança da igreja. Como D.A. Carson disse: “A vinda do Espírito não está apenas associada ao alvorecer dessa nova era, mas com a sua presença, não apenas com o dia de Pentecostes, mas com todo o período entre Pentecostes e o retorno de Jesus, o Messias” (A Manifestação do Espírito, 155). Ou ainda, os dons de profecia e línguas (Atos 2) não são retratados como meramente inaugurais da era da nova aliança, mas como característicos dela (e não nos esqueçamos de que a presente era da igreja = os “últimos dias”).

Devemos também prestar atenção a 1Coríntios 13.8-12. Aqui, Paulo afirma que os dons espirituais não vão “passar” (v. 8-10), até à chegada do “perfeito”. Se o “perfeito” é de fato a consumação dos propósitos redentores de Deus expressos no novo céu e nova terra após o retorno de Cristo, podemos confiantemente aguardar que ele continue a abençoar e a capacitar a sua igreja com os dons até esse momento chegar.

Uma ideia semelhante é dada em Efésios 4.11-13. Ali Paulo fala de dons espirituais (juntamente com o ofício de apóstolo) e, em especial, os dons de profecia, evangelismo, pastor e professor — como sendo edificantes para a igreja “até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (v. 13). Já que este último estado não foi ainda seguramente atingido pela igreja, podemos confiantemente prever a presença e o poder de tais dons até que esse dia chegue.

Eu também argumentaria, com a ausência de qualquer noção explícita ou implícita, que deveríamos olhar para os dons espirituais de forma diferente do que fazemos com outras práticas e ministérios do NT, retratados como essenciais para a vida e o bem-estar da igreja. Quando lemos o Novo Testamento, parece evidente que a disciplina eclesiástica deve ser praticada nas nossas assembleias de hoje e que devemos celebrar a Ceia e a Água do batismo do Senhor, e que os requisitos para o cargo de ancião conforme estabelecido nas epístolas pastorais ainda determinam como a vida na igreja deve ser conduzida, só para mencionar alguns pontos. Que boas razões exegéticas ou teológicas podem ser dadas para que tratemos a presença e a operação dos dons espirituais de forma diferente?

Testemunho consistente
Ao contrário da crença popular, há um testemunho consistente ao longo da história da Igreja a respeito da operação dos dons miraculosos do Espírito. Não sucedeu simplesmente que os dons tenham cessado ou desaparecido da vida da igreja primitiva após a morte do último apóstolo. O espaço não me permite citar a evidência massiva a este respeito, pelo que lhes recomendo quatro artigos que escrevi com extensa documentação (ver “Spiritual Gifts in Church History” [Dons espirituais ao longo da história da Igreja]).

Os cessacionistas argumentam frequentemente que sinais e maravilhas bem como certos dons espirituais serviram apenas para confirmar ou autenticar o original grupo de apóstolos e que, quando esses apóstolos morreram, logo cessaram também os dons. O fato é que nenhum texto bíblico (nem mesmo Hebreus 2.4 ou 2Coríntios 12.12) alguma vez nos diz que sinais e maravilhas e dons espirituais de um tipo particular serviram para autenticar os apóstolos. Sinais e maravilhas autenticaram Jesus e também a mensagem apostólica sobre ele. Se esses sinais e maravilhas foram concebidos exclusivamente para autenticar apóstolos, então não temos qualquer explicação em relação a que crentes não-apostólicos (como Filipe e Estevão) tenham sido capacitados para os realizar (ver especialmente 1Coríntios 12.8-10, onde o “dom” de “milagres”, entre outros, foi dado a crentes não-apostólicos, normais).

Portanto, essa é uma boa razão para ser um cessacionista mas apenas se você conseguir demonstrar que a autenticação ou atestado da mensagem apostólica era a finalidade única e exclusiva de tais manifestações do poder divino. No entanto, em nenhum lugar do NT o propósito ou a função dos milagres ou dos dons do Espírito são reduzidos a atestados de validade. Os milagres, em qualquer uma das suas formas, serviram finalidades distintas e diversas: doxológicas (glorificar a Deus: João 2.11, 9.03, 11>04, 40; Mateus 15.29-31); evangelísticas (para preparar o caminho para que o evangelho fosse conhecido: veja Atos 9.32-43); pastorais (como uma expressão de compaixão, amor e cuidado com as ovelhas: Mateus 14.14; Marcos 1.40-41); e edificantes (para edificar e fortalecer os crentes: 1Coríntios 12:7 e o “bem comum”, 1Coríntios 14.3-5, 26).

Todos os dons do Espírito, fossem línguas ou ensino, profecia ou misericórdia, cura ou ajuda, foram dados (entre outros motivos) para a edificação, construção, incentivo, instrução, consolo e santificação do corpo de Cristo. Portanto, mesmo se o ministério de autenticar e atestar os dons miraculosos tivesse cessado, um ponto que concedo apenas para prosseguir o raciocínio, tais dons continuariam a funcionar na igreja pelos outros motivos citados.

Ainda final e suficiente
Talvez a objeção ouvida mais frequentemente por parte dos cessacionistas é que reconhecer a validade dos dons de revelação, como a profecia e a palavra do conhecimento/ciência, necessariamente enfraqueceria a finalidade e a suficiência das Sagradas Escrituras. Mas esse argumento é baseado na falsa suposição de que estes dons nos fornecem verdades infalíveis iguais em autoridade ao próprio texto bíblico (ver o meu artigo “Why NT Prophecy Does NOT Result in ‘Scripture-Quality’ Revelatory Words” [Por que a profecia do Novo Testamento não resulta em revelação verbal com a mesma autoridade das Escrituras Sagradas]).

Também ouvimos o apelo cessacionista a Efésios 2.20, como se esse texto descrevesse todos os possíveis ministérios proféticos. O argumento é que dons de revelação como a profecia foram exclusivamente associados aos apóstolos e, portanto, projetados para funcionar apenas durante o chamado período de fundação na igreja primitiva. Dirijo-me de forma profunda a este ponto de vista fundamentalmente equivocado aqui. Um exame atento às evidências bíblicas a respeito tanto à natureza do dom profético quanto à sua distribuição generalizada entre os cristãos, indica que havia algo muito superior nesse dom ao simples capacitar os apóstolos para estabelecer os alicerces da igreja. Portanto, nem a morte dos apóstolos nem o movimento da igreja após os seus anos de fundação tem qualquer influência sobre a validade do dom de profecia hoje. Também se ouve muitas vezes o chamado argumento conjunto, segundo o qual os fenômenos sobrenaturais e miraculosos foram supostamente concentrados ou agrupados em períodos únicos na história da redenção. Eu já abordei esse argumento noutro lugar e demonstrei que é completamente falso.

Finalmente, e embora não seja tecnicamente uma razão ou argumento para ser um continuista, não posso ignorar a minha experiência. O fato é que eu vi todos os dons espirituais em operação, os testei e confirmei, e os vivi em primeira mão em inúmeras ocasiões. Como foi dito, esse é não tanto um motivo para alguém se tornar um continuísta, mas mais uma confirmação (embora não infalível) da validade dessa decisão. A experiência, quando isolada do texto bíblico, pouco prova. Mas a experiência deve ser levada em consideração, especialmente se ela ilustra ou encarna o que vemos na Palavra de Deus.

Sam Storms

Sam Storms é pastor principal para o ministério de pregação e visão na Bridgeway Church em Oklahoma City, Oklahoma.

DONS E MINISTÉRIOS

 Marcos Alexandre Damazio

Este estudo da Palavra de Deus é um desafio. Convida-nos a rever a prática de nossos dons e ministérios.
Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. (Tg 1:17).
Operações, Ministérios e Dons têm detalhes particulares que os distinguem. Cada qual atua em tempo próprio, de modo diferente, com fim específico, respeitando-se mutuamente. Veremos neste estudo como descobrir ministérios e como receber dons.

OPERAÇÕES
E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus quem opera tudo em todos. ” ( 1ª Co 12:6).
Operações são obras específicas de Deus Pai. São intervenções de Deus sobre a natureza para sustentar sua criação. Edificam o mundo inteiro, os justos e os injustos (Mt 6:25-34).
para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. ” (Mt 5:45) .

MINISTÉRIOS
E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.”( 1ª Co 12:5).
São serviços específicos do Senhor Jesus Cristo para a Igreja. São chamadas vocacionais para promover a edificação e o aperfeiçoamento do Corpo de Cristo, a Igreja. São também conhecidos como dons ministeriais.
Mas a cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do dom de Cristo. Por isso foi dito: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens.” (Ef 4:7,8) .

DONS ESPIRITUAIS
Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.” (1ª Co 12:4) .
São ferramentas especiais específicas do Espírito Santo para uso do crente. Visam realizar o seu ministério de forma mais eficaz e abrangente. Os dons têm como finalidade a edificação pessoal de cada cristão.
A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando a um fim proveitoso.” (1ª Co 12:7) .
OBRAS
GESTOR
ATUAÇÃO
Operações
Deus Pai
Universo
Ministérios
Jesus Cristo
Igreja
Dons
Espírito Santo
Cristão
CHAMADA MINISTERIAL
O ministério é duplamente vocacional, pois consiste em uma escolha por parte de Cristo, geralmente fundamentada em um talento ou tendência natural de nossa parte. Jeremias foi escolhido para ser profeta desde o ventre de sua mãe, portanto, antes de nascer (Jr 1:5), mas seus talentos naturais já eram conhecidos por Deus. Quando Cristo designa alguém para um ministério é porque considera tal pessoa fiel (1ª Tm 1:12). E na verdade, nós fomos chamados para servir à Igreja e o mundo em um ou mais ministérios desde antes da fundação do mundo (2ª Tm 1:9).
Muitas pessoas se escondem atrás de outras em ministérios coletivos, como um departamento de Mocidade, por exemplo, e não tomam parte nestes ministérios efetivamente. Deus, porém, tem várias pessoas vocacionadas para preencher um mesmo ministério.
Por isso, guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” ( Ap 3:10).

Tome outro o seu ministério.” (At 1:17,20,24,25).
Devemos evitar qualquer falha para que o nosso ministério não seja censurado (2ª Co 6:3), por isso devemos atentar para o ministério que recebemos do Senhor para que possamos cumpri-lo perante o Senhor e a Igreja (Cl 4:17).

A vocação ministerial é irrevogável. Ou seja, uma vez que a pessoa recebe a chamada para exercer um ministério, nunca mais o perderá. Portanto, uma vez pastor, sempre pastor. Pois Deus não retira o seu chamado ministerial ainda que a pessoa depois abandone o corpo de Cristo (Rm 11:29). Lembre-se, Deus não se arrepende (Nm 23:19).

QUAL O MEU MINISTÉRIO?
Todos nós temos um ou mais ministérios. Pode acontecer de Cristo chamar alguém para um ministério, e usá-lo poderosamente em algo em que não tenha um talento natural. Mas, geralmente Cristo aproveita a potencialidade e um talento natural da pessoa. Muitas pessoas que vêm do mundo, adaptam para um ministério cristão seus talentos naturais, até então usados para o mundo, principalmente os cantores. Porém, três coisas se destacam na escolha de um ministério: a chamada vocacional irrevogável de Cristo, o convite de um líder, e uma vocação natural. Um ministério requer que o cristão esteja apto e habilitado. Ninguém pode ser o motorista da igreja sem estar apto e habilitado para dirigir automóvel. A vocação natural é um talento (muitas vezes oculto) e não um desejo. Não basta querer cantar na equipe de Louvor, é preciso ter talento para cantar e ministrar o louvor, e, obrigatoriamente, tem de ser chamado pelo Senhor Jesus Cristo.
Somente ande cada um como o Senhor lhe repartiu, cada um como Deus o chamou. E é isso o que ordeno em todas as igrejas.” (1ª Co 7:17).
A chamada ministerial tem como finalidade o aperfeiçoamento dos santos para edificação da Igreja; a unidade da fé e o conhecimento pleno de Cristo; a varonilidade perfeita à medida da estatura da plenitude de Cristo.
E ele deu uns como apóstolos outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres.” (Ef 4:11-16).
Embora uma pessoa possa ter vários ministérios, ela não pode fazer tudo, pois há uma necessidade de dividir as tarefas, como houve na instituição dos diáconos (At 6:1-4).

MINISTÉRIOS
  1. Ministério de Evangelismo – Consiste na pregação do Evangelho visando a salvação da humanidade.  Conhecido como ministério das Missões. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16:15 – 2ª Tm 4:5 – At 21:8).
  1. Ministério da Reconciliação – Igual ao Evangelismo (2ª Co 5:18), porém, com ênfase nas ovelhas fracas na fé ou desviadas da igreja, para cobrir seus pecados. (Tg 5:19,20 – Mt 10:6).
  1. Ministério de Profecia – Consiste em apresentar e pregar a Palavra de Deus no culto para exortar, edificar e consolar a igreja. Não confundir com o dom espiritual de profecia (Rm 12:6).
  1. Ministério de Apostolado – Consistia em lançar o fundamento doutrinário do evangelho, e visava a abertura de igrejas (Ef 4:11). Este ministério cumpriu a sua missão, e encontra-se extinto. 
  1. Ministério de Ensino – Consiste em ensinar as verdades do Evangelho. Também conhecido como ministério do Discipulado (Rm 12:7) e ministério da Palavra (At 6:4).
  1. Ministério de Episcopado – Consiste em apascentar o rebanho de ovelhas do Senhor. Também conhecido como Pastorado, Bispado e Presbitério (1ª Tm 3:1-7). Exercido apenas por homens.
  1. Ministério de Diaconato – Consiste em servir às mesas, visando o lado social dos domésticos da fé (At 6:1-7 – 1ª Tm 3:8-13).
  1. Ministério de Ministração – Consiste em servir a Igreja, visando levar a igreja a participar do culto a Deus, ceia, batismo, ofertas, louvor e demais serviços sagrados (Rm 12:7).
  1. Ministério de Exortação – Consiste em estimular, encorajar, persuadir. Também chamado de Ministério de Aconselhamento (Rm 12:8).
  1. Ministério de Contribuição – Consiste em cooperar, colaborar, repartir, fornecer e dar com liberalidade (Rm 12:8).
  1. Ministério de Presidência – Consiste em liderar, administrar, advogar e arrecadar (Rm 12:8). Também chamado de Governo (1ª Co 12:28).
  1. Ministério de Misericórdia – Consiste em perdoar e compadecer das necessidades alheias (Rm 12:8). Também chamado de Ministério de Socorro e equivale ao Ministério de intercessão.
O CORPO DE CRISTO
Pois assim como em um só corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma função, assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e membros uns dos outros.”(Rm 12:4,5)
O Corpo de Cristo é formado por muitos membros, sendo Cristo a cabeça, e o conjunto desta multiplicidade e variedade forma a unidade do Corpo. A Igreja é um organismo vivo. Cada crente é vinculado ao seu irmão. Cada membro tem a sua função específica no Corpo. Todos são importantes, uns para com os outros e, para o Corpo. Nenhum membro vive fora do Corpo e, nem o Corpo funciona sem os membros. Há muitos ministérios em uma igreja, como libertação, hospitalidade, visitas, cantina, manutenção, organização de eventos, introdução, equipe de som, etc. (1ª Co 12:12-31). Ministério é a divisão de tarefas entre os órgãos do Corpo de Cristo.

mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim, contando que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” (At 20:24).

DONS ESPIRITUAIS
Os dons espirituais são presentes de Deus concedidos à Igreja do Senhor Jesus Cristo pelo Espírito Santo.
Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.” (1ª Co 12:1)
Devemos ter o cuidado de não mistificar os dons espirituais, e nem nos exaltarmos por sua causa (Mt 7:21-23). Em uma igreja é importante a presença de todos os dons (1ª Co 1:7), para que cada um tenha de Deus os dons necessários ao seu ministério (1ª Co 7:7). Porém, devemos reavivar o dom de Deus que há em nós (2ª Tm 1:6), e jamais devemos negligenciar o dom que nos foi concedido (1ª Tm 4:14). Para adquirir um dom espiritual é necessário ter um coração reto (At 8:20,21), e procurar com zelo os melhores dons visando a melhor utilização do ministério perante a igreja (1ªCo 12:31), ou ainda pedir para alguém repartir um dom espiritual através da imposição de mãos (Rm 1:11). Mas é o Espírito Santo quem distribui os dons como lhe apraz (1ª Co 12:11). 
Assim como a chamada ministerial de Deus, os dons são irrevogáveis, ou seja, Deus nunca nos toma e nós jamais perdemos (Rm 11:29). 
O dom de Interpretação de Línguas, quando usado junto com o dom de Variedades de Línguas, é equivalente ao dom de Profecia. A interpretação não é uma tradução (palavra por palavra), mas uma interpretação espiritual, independente do sentido das palavras em línguas estranhas, expressando amplamente os propósitos de Deus.
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.” (1ª Co 13:1,2).

DONS ESPIRITUAIS – 1ª Co 12:7-11

Dons Espirituais do Intelecto
  1. Palavra da Sabedoria – Consiste no aumento da capacidade de raciocinar, planejar e julgar. É útil em todos os ministérios, e é concedido àquele que pede (Tg 1:5).
  1. Palavra do Conhecimento – Consiste no conhecimento de Deus e de sua Palavra, como também de coisas não aprendidas. É ter a mente de Cristo e conhecer os mistérios do Reino de Deus (1ª Co 2:12,16). É útil em todos os ministérios e é concedido através da unção (1ª Jo 2:20,27).
  1. Discernimento de Espíritos – Consiste em saber a procedência dos espíritos, perscrutar o interior espiritual das pessoas, distinguir o verdadeiro do falso, e examinar todas as coisas. É útil em todos os ministérios, e é concedido àquele que procura (1ª Co 2:15 – 1ª Jo 4:1).
Dons Espirituais de Poder
  1. – Consiste em crer no incrível e possibilitar o impossível (Mt 17:20). Com este dom pode-se realizar obras que só seria possível com outros dons espirituais (Tg 5:13-16 – Mc 16:17,18 – Rm 12:3,6) É útil em todos os ministérios, e é concedido àquele que procura.
  1. Dons de Curar – Consiste na autoridade sobre doenças físicas, psicológicas e demoníacas que desafiam a medicina, (At 3:1-10). É útil em todos os ministérios, e é concedido àquele que procura.
  1. Operações de Milagres – Consiste na autoridade sobre a natureza e suas leis, para realização de algo sobrenatural (At 5:15,16–At 19:11,12). É útil em todos os ministérios, e é concedido àquele que procura.
Dons Espirituais da Palavra
  1. Profecia – Consiste no recebimento e transmissão de uma mensagem de Deus à igreja. Engloba a visão e a revelação (1ª Co 14:1-6). É útil em todos os ministérios, e é concedido àquele que procura.
  1. Variedade de Línguas – Consiste em falar línguas sobre-humanas nunca estudadas e desconhecidas. Requer interpretação (1ª Co 14:5). É útil em todos os ministérios, e é concedido àquele que procura.
  1. Interpretação de Línguas – Consiste em interpretar línguas estranhas. Eqüivale ao dom de Profecia. Requer línguas estranhas. É útil em todos os ministérios, e é concedido àquele que procura (1ª Co 14:13).