INTRODUÇÃO
E
dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos,
e crede no Evangelho. (Marcos 1:15)
Alguns dizem que o
Evangelho é uma bênção de Deus manifestada na prosperidade financeira. Outros
descrevem o Evangelho como seguir a Cristo e buscar a santidade. Embora esses
possam ser alguns temas bíblicos, nenhum deles é o Evangelho.
O apóstolo Paulo
explica o que é “antes de tudo” o Evangelho:
“Irmãos,
venho lembrar-vos o EVANGELHO que vos anunciei, o qual recebestes e no qual
ainda perseverais; POR ELE TAMBÉM SOIS SALVOS, se retiverdes a palavra tal como
vos preguei, a menos que tenhais crido em vão. ANTES DE TUDO, vos entreguei o
que também recebi: QUE CRISTO MORREU PELOS NOSSOS PECADOS, segundo as
Escrituras, e que FOI SEPULTADO E RESSUSCITOU ao terceiro dia, segundo as
Escrituras” (1 Coríntios 15:1-4).
Sendo assim, o que
é o Evangelho? O Evangelho é a boa notícia da parte de Deus, que anuncia, nas
palavras de Paulo, em primeiro lugar, que CRISTO MORREU PELOS PECADOS DOS
HOMENS. A Bíblia diz que Deus criou o homem reto (Eclesiastes 7:29), sem pecado
e capaz de sujeitar, dominar e governar a terra e tudo o que nela há (Gênesis
1:28). Depois, Adão se apartou de Deus e levou toda a nossa raça a cair com ele
em seu pecado. Mas Deus, em seu grande amor por nós, caídos a partir de então,
completamente inaptos para manter comunhão com o Deus Santo, enviou um segundo
Adão, Jesus Cristo, o qual viveu a vida perfeita que nunca vivemos e morreu a
morte culpada que merecíamos morrer. Cristo morreu pelos nossos pecados no
sentido de que, na cruz, Ele fez EXPIAÇÃO DOS PECADOS que cometemos contra
Deus. Jesus, morrendo como nosso substituto, absorveu em Si mesmo a ira de Deus
contra os homens caídos e pecadores. Toda a dívida foi paga. Jesus mesmo disse:
“Está consumado!” (João 19:30).
Em segundo lugar, a
boa notícia da parte de Deus anuncia que JESUS FOI SEPULTADO, enfatizando que
os sofrimentos foram tão extremos ao ponto de causar a morte de Jesus.
Em terceiro lugar,
a boa notícia da parte de Deus anuncia que JESUS RESSUSCITOU AO TERCEIRO DIA
PARA A JUSTIFICAÇÃO DE PECADORES (Romanos 4.25). Sua obra na cruz teve êxito na
expiação dos nossos pecados, e isso de modo eficiente e suficiente para todos.
Mas, sua ressurreição teve êxito na justificação pela fé de todo pecador que
crê no Evangelho, e isso de modo eficaz somente para os que creem.
ETIMOLOGIA
O termo Evangelho
vem do grego euanggelion, que significa boas novas. Era usado genericamente para
relatar boas notícias a alguém. Foi usado por Jesus, e depois adotado pelos
apóstolos que pregaram que a vinda do Messias na pessoa de Jesus Cristo era a
boa notícia de que todas as promessas a respeito da salvação do homem estavam
se cumprindo. Essa mensagem deve ser comunicada sem distorção (2 Coríntios
4:2). Jesus ordenou aos seus seguidores que o Evangelho fosse pregado a todo o
mundo e a toda criatura (Mateus 28:19,20).
A FÉ NO EVANGELHO
E,
sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne,
foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, CRIDO NO
MUNDO, recebido acima na glória. (1 Timóteo 3:16)
O Evangelho não é
para ser obedecido ou seguido. O Evangelho é anunciado para ser crido.
Lembremos que o Evangelho é uma boa notícia, um anúncio, uma pregação
(retomaremos este assunto mais adiante).
A DEPRAVAÇÃO DA
HUMANIDADE
Porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados
gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. (Romanos
3:23,24)
Todos os
homens pecaram e foram destituídos da Glória de Deus. Mas, o que significa ser
destituído da Glória de Deus? Significa dizer que todos os homens não podem
mais se relacionar com Deus, não podem se dirigir ao Deus que é Santo demais
para ter uma relação com homens caídos e pecadores. Portanto, os pecados dos homens criaram uma
barreira entre Deus e os homens, de modo que Deus nem mesmo
ouvia orações de pecadores.
Desde a queda do homem no jardim do Éden, um plano
de resgate, estabelecido desde antes da fundação do mundo, foi revelado à
humanidade. Ao comerem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal
(Gênesis 3:1-7), Adão e Eva tornaram-se pecadores e caídos, sem nenhuma
condição de autojustificação de seu erro. O ser humano estava
condenado à morte espiritual, física e eterna por causa da sua rebelião contra
Deus. Então todos os homens estavam condenados a passar a eternidade distante
de Deus.
Na eternidade sem
Deus, os homens estariam destituídos da presença de Deus eternamente. O pecado
causou essa separação entre Deus e os homens, e essa separação nada mais é do
que morte, pois Deus advertiu a Adão para que não comesse do fruto do
conhecimento do bem e do mal, pois se comesse certamente morreria naquele mesmo dia. Então
Adão e Eva morreram no mesmo dia em que comeram do fruto. Porém, após o pecado
vemos que Adão ainda questionou a Deus, tentando pôr a culpa em Eva, e vemos
ainda o casal sendo expulso do Paraíso por Deus.
A IMAGEM DE DEUS NO
HOMEM FOI ARRUINADA
E Adão
viveu cento e trinta anos, e gerou um filho À SUA SEMELHANÇA, CONFORME A SUA
IMAGEM, e pôs-lhe o nome de Sete. E foram os dias de Adão, depois que gerou a
Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. (Gênesis 5:3,4)
Adão foi criado à
imagem e semelhança de Deus. Essa imagem de Deus em Adão sofreu danos e foi
totalmente arranhada quando Adão pecou, caiu e maculou a imagem de Deus. E isso
fica bem claro quando Adão tem os primeiros filhos Caim, Abel e Sete. A Bíblia
diz que Adão gerou filhos à sua imagem não mais a imagem de Deus, Adão gerou
filhos conforme a sua semelhança e não mais conforme a semelhança de Deus,
porque Adão não era mais conforme a imagem e semelhança de Deus.
A imagem de Adão
era de um homem caído, maculado, pecador destituído da governança da terra e da
presença de Deus. E é com esta imagem que Adão gerou filhos, e então a gente vê
que logo depois Caim, o primeiro filho gerado conforme a imagem caída de Adão,
matou a Abel seu irmão igualmente caído.
O LIVRE-ARBÍTRIO
SEQUESTRADO PELO MAL
O
Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que TODA A
INCLINAÇÃO dos pensamentos do seu coração era SEMPRE E SOMENTE para o mal.
(Gênesis 6:5)
Em seguida Deus
mostra quão arruinada estava a imagem de Deus na humanidade, ao ponto de que
toda a inclinação da mente humana era somente e continuamente voltada para o
mal.
Então, temos duas
situações:
1- O
homem morto espiritualmente está inabilitado para manter comunhão com o Deus
Santo;
2- O
homem caído arruinou em si a imagem de Deus, e o seu arbítrio foi sequestrado
pelo pecado para produzir o mal continuamente.
O Evangelho é o
anúncio do resgate do homem de seu estado de queda, ruína e falência,
escravizado pelo pecado para a prática do mal. O Evangelho é a proclamação da
restauração da imagem de Deus no homem para que o ser humano possa voltar a ter
comunhão com Deus através da obra de Cristo. Portanto, todo aquele que crê em
Cristo se torna a imagem de Cristo, a fim de que ele seja o primogênito entre
muitos irmãos (Romanos 8:29).
A MORTE NO DIA DA
QUEDA
Mas
da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em
que dela comeres, certamente morrerás. (Gênesis 2:17)
Deus disse a Adão
que, se ele comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, então certamente morreria. Alguns críticos tentam usar esse versículo para mostrar
uma inconsistência na Bíblia, uma vez que Adão e Eva não morreram no mesmo dia
em que comeram desse fruto. No entanto, existem diferentes tipos de vida e
existem diferentes tipos de morte. Uma pessoa pode estar fisicamente viva e
espiritualmente morta (Efésios 2:1,5) e vice-versa (Mateus 22:32). Quando
pecaram (Gênesis 3:7), Adão e Eva imediatamente perderam a sua vida espiritual,
tornaram-se mortos para a comunhão com Deus, foram expulsos do Éden e foram
destituídos do governo da terra. Eles se esconderam de Deus (Gênesis 3:8),
mostrando que a morte espiritual se manifestou em uma separação e inaptidão
para comunhão com Deus. Por isso sentiram vergonha de Deus.
Adão e Eva morreram
ao serem expulsos do Paraíso. Naquele momento todos os homens foram destituídos
da presença de Deus, eles não podiam mais se relacionar com Deus, e nem mesmo
falar com Deus. Eles estavam destituídos, estavam mortos espiritualmente, porque
é através do espírito que o homem mantém comunhão com Deus. Adão foi criado
reto, mas Adão deixou de ser reto, ele caiu, e, nessa queda, o que ocorreu de fato
foi a morte espiritual, que nada mais é do que a inabilidade para manter comunhão
com Deus.
EM ADÃO TODOS
MORREM
Pois
da mesma forma como EM ADÃO TODOS MORREM, em Cristo todos serão vivificados. (1
Coríntios 15:22)
Deus disse que Adão
certamente morreria no dia em que pecasse. Mas houve um outro castigo anunciado
por Deus: “Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, ATÉ QUE VOLTE À
TERRA, visto que dela foi tirado; PORQUE VOCÊ É PÓ E AO PÓ VOLTARÁ".
(Gênesis 3:19).
Então vemos duas
sentenças de morte, uma morte espiritual e uma morte física. Paulo diz que em
Adão todos os homens morrem uma morte espiritual. Quando Adão pecou nós pecamos
nele, e não se trata do pecado original herdado de Adão. Não foi uma herança
que recebemos de Adão. E sabemos disso porque a Bíblia afirma explicitamente
que:
"Que
é que vocês querem dizer quando citam este provérbio sobre Israel: "Os
pais comem uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotam?" Juro pela
minha vida, palavra do Soberano Senhor, que vocês não citarão mais esse
provérbio em Israel. Pois todos me pertencem. Tanto o pai como o filho me
pertencem. Aquele que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai,
nem o pai levará a culpa do filho. (Ezequiel 18: 2-4,20)
Portanto, não
morremos porque Adão pecou, e não herdamos o pecado de Adão, mas todos os
homens pecaram com Adão. Este princípio é explicado em Hebreus 7:9,10: Pode-se até dizer que Levi, que recebe os dízimos,
entregou-os por meio de Abraão, pois, quando Melquisedeque se encontrou com
Abraão, Levi ainda estava no corpo do seu antepassado. Ou seja, o autor
de Hebreus diz que Levi pagou o dízimo a Melquisedeque através de Abraão porque
Levi, como descendente de Abraão, ainda não era nascido, mas estava no corpo de
Abraão quando este pagou o dízimo a Melquisedeque. O mesmo acontece com o
pecado de Adão, pois quando Adão pecou todos os homens pecaram através dele,
porque todos os homens, como descendentes de Adão, estavam em substância no
corpo de Adão. Então quando Adão pecou, todos pecaram, e por isso em Adão todos
morreram espiritualmente no Éden.
Quanto à morte
espiritual, os homens não morrem, mas já nascem mortos espiritualmente. Todos
os homens morreram no Éden, quando Adão pecou e morreu, e todos os homens
pecaram e morreram nele. Esta é a morte espiritual.
A morte física é a
separação entre o espírito e o corpo, e a morte espiritual é a separação entre
o espírito e Deus. Quando entendidos dessa maneira, os dois conceitos estão
intimamente relacionados, e tanto a morte física quanto a morte espiritual são
refletidas nas primeiras referências à morte no Éden.
MORTE FÍSICA
Pois
o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em
Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 6:23)
Além da morte
espiritual imediata que Adão e Eva experimentaram, também começou neles o processo de
morte física, mesmo que tenha levado muitos anos para que a morte tivesse o seu
efeito completo. Isso porque estavam separados de Deus, sua fonte de vida, e
esse processo não pode ser revertido.
Os homens não só
pecaram em Adão, mas também pecaram por seus próprios atos de desobediência aos
mandamentos da Lei de Deus, assim como Adão pecou pelos seus atos de rebeldia.
O salário do pecado
é morte. Ou seja, o pecado cometido deve ser punido com a morte física, que
neste caso é a volta do pecador ao pó. Então, a morte física ocorre por causa
dos pecados cometidos pelos homens, e a morte espiritual ocorre por causa do pecado que todos os homens
cometeram em Adão.
Ou seja, a morte
física que entrou no mundo com o pecado de Adão (Romanos 5:12) afetou todas as
coisas vivas. Todos os seres vivos começaram o
processo de morrer quando o pecado entrou no mundo. Quando a morte física
ocorre, há uma separação definitiva da força vital do corpo. Quando essa
separação ocorre, não há nada que o homem possa fazer para revertê-la (até
mesmo a comunidade médica reconhece a diferença entre morte clínica e morte biológica). O salário do pecado é a morte (Romanos 6:23), e a morte vem
sobre todos os homens porque todos pecaram. Todos estão sujeitos à morte física
por causa da presença do pecado neste mundo, bem como dos seus próprios pecados
pessoais. De uma perspectiva humana, a morte física parece ser o castigo final,
mas a Bíblia ensina que há significados mais profundos da morte a serem
considerados.
MORTE ETERNA
Então
a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O LAGO DE FOGO É A SEGUNDA
MORTE. (Apocalipse 20:14)
A Bíblia cita ainda
a morte eterna, que se dá pela rejeição ao Evangelho anunciado. Os homens que
rejeitam a boa notícia do Evangelho, e desprezam o sacrifício de Cristo para
expiar os seus pecados, receberão a morte eterna. Assim,
os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem
imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os
mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a
segunda morte. (Apocalipse 21:8).
Vemos isso na
pregação de Jesus Cristo dizendo que o homem é condenado por negar o Filho de
Deus e a sua mensagem (João 3:18), o Evangelho que Jesus ordenou para os seus
discípulos pregar. Mas, o vencedor de modo algum
sofrerá a segunda morte (Apocalipse 2:11).
Para aqueles que se
recusam a aceitar a salvação de Deus, o estado de morte espiritual se eterniza
na “segunda morte” (Apocalipse 20:14). Essa morte eterna não é aniquilação,
como alguns ensinam, mas é um castigo consciente e eterno no lago de fogo,
descrito como uma separação eterna da presença do Senhor (2 Tessalonicenses
1:9). Jesus também falou dessa eterna separação de Deus em Mateus 25:41 e
identificou o tormento consciente dos indivíduos na história do homem rico e
Lázaro (Lucas 16:19-31).
Deus não quer que ninguém pereça, mas que todos
cheguem ao arrependimento (2 Pedro 3:9), para que não tenham que permanecer
espiritualmente mortos. Arrepender-se significa afastar-se do pecado, o que
inclui confessar o pecado a Deus com tristeza por violar a sua santidade.
Aqueles que receberam a salvação de Deus passaram da morte para a vida (1 João
3:14), e a segunda morte não tem poder sobre eles (Apocalipse 20:6).
A segunda morte é
uma morte na medida em que é uma separação eterna entre os
incrédulos e Deus, o Doador da vida. A segunda morte é exclusivamente para
aqueles que rejeitaram o Evangelho de Cristo. Não é algo que os crentes em
Cristo devam temer.
A REGENERAÇÃO
ESPIRITUAL
Porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados
gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. (Romanos
3:23,24)
A vida que Deus
soprou em Adão (Gênesis 2:7) foi mais do que apenas vida animal; foi o sopro de
Deus, resultando em um ser com uma alma. Adão foi criado espiritualmente vivo,
ligado a Deus de uma maneira especial. Ele desfrutava de um relacionamento com
Deus, mas quando pecou, esse relacionamento foi quebrado, e Adão morreu
espiritualmente, fazendo com que todos os seus descendentes já nasçam
espiritualmente mortos.
A morte espiritual tem implicações antes e depois da
morte física. Embora Adão ainda estivesse fisicamente vivo (mas começando o
processo de morrer), ele se tornou espiritualmente morto, separado do
relacionamento com Deus.
Nesta vida presente
na terra, o efeito da morte espiritual é a perda do favor de Deus, bem como do
conhecimento e do desejo por Deus. As escrituras deixam claro que todos começam
a vida já espiritualmente mortos em delitos e pecados (Efésios 2:1-5), resultando em uma vida focada em nossos
desejos pecaminosos.
Jesus ensinou que o remédio para a morte espiritual é a
vivificação do espírito humano, um novo nascimento espiritual (João 3:3-5)
através da fé no Evangelho de Jesus. Esta nova criação é uma reconexão com a
fonte da vida, que Jesus retratou em João 15:1-6. Ele é a videira e nós somos os
ramos. Sem estarmos ligados a Ele, não temos vida em nós, mas quando temos
Jesus, temos vida real (1 João 5:11,12).
O novo nascimento é
um nascimento espiritual, santo e celestial que resulta no crente sendo
vivificado espiritualmente. O homem em seu estado natural está morto em
seus delitos e pecados até ser vivificado (regenerado) por
Cristo. Isso acontece quando ele coloca a sua fé em Cristo (Efésios 2:1).
Após a regeneração,
o crente passa a buscar as coisas divinas, a viver uma vida de fé e santidade.
Agora Cristo está formado no coração do crente que passa a ser participante da
natureza divina, e feito nova criatura (2 Coríntios 5:17). A regeneração nos
faz filhos de Deus (João 1:12,13), pois éramos filhos da ira (Efésios 2:3;
Romanos 5:18-20).
O único meio de
regeneração é pela fé na obra consumada de Cristo na cruz. Nenhuma quantidade
de boas obras ou de observância da lei pode vivificar o espírito morto. Somente
Cristo oferece uma cura para a depravação total do coração humano. Não
precisamos de uma renovação, reforma ou reorganização; precisamos de
renascimento.
O EVANGELHO É PARA
TODOS OS HOMENS
“Se
trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo, O
SALVADOR DE TODOS OS HOMENS, ESPECIALMENTE DOS QUE CREEM. (1 Timóteo 4:10).
Em sua morte,
Cristo fez a expiação dos pecados de todos os homens. Em sua ressurreição,
Cristo trouxe a justificação aos pecadores que creem no Evangelho. Quando
entendido dessa maneira, compreendemos que Jesus é o salvador de todos os
homens no que tange à expiação de pecados, mas especialmente dos que creem no
que tange à justificação de pecadores arrependidos.
Ele é
a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também
pelos pecados de todo o mundo. (1 João 2:2)
Por Adão o pecado
entrou no mundo, e pelo pecado a morte, de modo que a morte alcançou a todos os
homens, porque todos os homens pecaram e se tornaram pecadores (Romanos 5:12).
Então a obra expiatória de Cristo alcançou todos os pecados de todos os homens,
anulando as consequências do pecado de Adão.
Mas, ao examinar
esta questão, a primeira reação dos críticos é alegar que se Cristo expiou os
pecados de todos os homens, então todos os homens serão salvos por meio da obra
expiatória de Cristo. Mas isso resulta numa heresia chamada universalismo, a qual
sustenta que porque Cristo morreu pelos pecados de todas as pessoas, e porque todos os pecados da
humanidade foram punidos em Cristo, então todos os homens serão salvos.
E
também houve entre o povo FALSOS PROFETAS, como entre vós haverá também FALSOS
MESTRES, que introduzirão encobertamente HERESIAS de perdição, e NEGARÃO O
SENHOR QUE OS RESGATOU, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. (2 Pedro
2:1).
Pedro nos mostra que
Cristo resgatou até mesmo falsos profetas e falsos mestres que hereges e negam o Senhor Jesus que os resgatou. Ou seja, de fato o resgate foi pago pelos pecados de todos os homens, até mesmo pelas heresias dos falsos profetas e falsos mestres.
No entanto, a salvação não
consiste apenas na expiação dos pecados mediante a morte de Cristo na cruz. A
salvação é, e sempre foi, pela graça mediante e em resposta à fé do pecador.
Cristo foi entregue à morte para a expiação de PECADOS e ressuscitou
para a justificação de PECADORES (Romanos 4:25).
Vocês são salvos pela graça, por meio da fé. Isso não vem de vocês; é
uma dádiva de Deus. (Efésios 2:8).
A justificação
ocorre pela fé (Romanos 5:1), sendo, portanto, uma resposta à fé do pecador
arrependido. Quando entendido dessa maneira, compreendemos que a expiação atua
sobre os pecados, enquanto a justificação mediante a fé atua sobre os pecadores
arrependidos. Sendo assim, Jesus é o salvador de todos os homens, especialmente
dos que creem. (1 Timóteo 4:10).
Assim,
a obra de Cristo anulou todas as consequências do pecado de Adão através da
expiação dos pecados. Mas, ao ressuscitar para operar a justificação pela fé
aos que creem, também superou toda as consequências do pecado de Adão. O
primeiro Adão apenas morreu. Cristo morreu, mas ressuscitou para que onde o
pecado de Adão abundou, superabundasse a graça de Deus (Romanos 5:20).
Por
isso, devemos oferecer o Evangelho a todos; entretanto, apenas aqueles que
respondem com fé à mensagem do Evangelho serão justificados em sua condição
espiritual. Um pregador do Evangelho deve pregar ao pecador: “Cristo morreu pelos seus pecados!” tendo a certeza que Cristo realmente morreu pelos pecados de todos os homens, caso contrário
haveria um problema de idoneidade na oferta do Evangelho a toda criatura, pois,
ao pregar para qualquer pessoa dizendo que Cristo morreu por ela, o pregador
incorreria numa mentira, visto que ele mesmo não crê que Cristo realmente morreu
pelos pecados de todos os seres humanos.
CRISTO SALVA O
HOMEM DA IRA DE DEUS
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo
nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu
sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos
5:8,9)
Muitos
dizem que se Cristo expiou os pecados de todos os homens, então todos os homens
devem ser salvos. Mas isso é um erro que se dá pela suposição de que a salvação
dos homens se dá apenas pelo ato de Cristo pagar pelos nossos pecados na cruz.
Mas a Bíblia é clara ao dizer que não existe salvação sem a fé.
O
texto acima mostra o verbo morrer no pretérito perfeito do indicativo,
demonstrando um evento perfeito ocorrido e concluído no passado. O texto também
mostra, no gerúndio condicional, a expressão “tendo sido”, indicando algo que
aconteceu no passado e ainda continua reverberando no presente. E por fim o
texto apresenta o verbo ser no futuro, indicando algo que ainda vai ocorrer.
Deus prova o seu
amor para conosco em que Cristo morreu para expiar os pecados dos homens, sendo
os homens ainda pecadores. Mas agora, os pecadores arrependidos que creram,
tendo sido justificados, serão salvos por Cristo da ira de Deus que há de vir
sobre os homens. Assim, o que importa é que quando éramos pecadores Cristo
morreu por nós, e isso é expiação. Cristo morreu pelos pecadores quando todos
eles ainda eram pecadores. Mas agora, somente os justificados pela fé serão
salvos da ira de Deus, que é a morte eterna, o lago de fogo.
A salvação da ira
se dará na revelação do Senhor Jesus, quando ele vier do céu. Virá com seus
anjos poderosos, em chamas de fogo, tomando vingança e trazendo juízo sobre os
que não conhecem a Deus e sobre os que rejeitam ao Evangelho de nosso Senhor
Jesus. Eles serão punidos com destruição eterna, separados para sempre da
presença do Senhor e de seu glorioso poder. No dia em que ele vier, receberá
glória de seu povo santo e louvores de todos os que creem, os justificados. (2
Tessalonicenses 1:7-10)
Então somente os
justificados serão salvos da ira eterna. A salvação se completa na justificação
do pecador mediante a fé, e não na expiação dos pecados. Os justificados serão
salvos da ira, e não apenas salvos dos pecados, porque Ele é a expiação pelos
nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. A
questão dos pecados está resolvida, consumada na cruz, onde Cristo pagou por
todos os pecados (1 João 2:2). Mas, agora a situação é outra, a salvação da ira
de Deus que a de vir sobre a terra trazendo o juízo final e a condenação da
morte eterna como vingança sobre os que não conhecem a Deus e sobre os que
rejeitam ao Evangelho de nosso Senhor Jesus. E nesta situação, quem crê em
Cristo não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque não crê no
nome do unigênito Filho de Deus (João 3:18).
Para satisfazer a
SUA JUSTIÇA que exige que a transgressão da Lei de Deus resulte em
condenação do transgressor, e o preço exigido é a morte (Romanos 6:23), Deus
amou o mundo, e enviou o seu Filho para EXPIAR OS PECADOS DE TODOS OS HOMENS para
que com o seu sangue anulasse o escrito de dívidas que era contra todos os
homens, pagando a pena.
Em SUA MISERICÓRDIA,
Deus propôs JUSTIFICAR gratuitamente pela SUA GRAÇA todos OS HOMENS que depositaram SUA FÉ
EM JESUS.
Em SUA IRA, Deus se
VINGARÁ de todos OS HOMENS que REJEITARAM a redenção que há em Cristo Jesus, e RECUSARAM
sua proposta de justificação pela fé e a mensagem da RECONCILIAÇÃO com Deus.
Sobre estes a ira de Deus virá trazendo JUÍZO E CONDENAÇÃO, banindo-os
ETERNAMENTE da presença de Deus.
Porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados
gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual
Deus propôs para propiciação PELA FÉ no seu sangue, para demonstrar a sua
justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;
Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja JUSTO e JUSTIFICADOR daquele que TEM FÉ em Jesus. (Romanos 3:23-26).
O ÚNICO EVANGELHO
Paulo,
servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o Evangelho de
Deus. (Romanos 1:1)
Ouço muito dizer
que há vários Evangelhos. Mas será que isso é verdadeiro?
Jesus durante o seu
ministério terreno nos ensinou que deveríamos praticar tudo que ele ensinasse
(Mateus 7:24), e, se crêssemos, poderíamos fazer as mesmas obras que Ele fez
(João 14:12). E para assegurar que eles não esqueceriam os seus ensinamentos,
que receberam durante três anos, prometeu o Espírito Santo (João 14:26).
Se o
Evangelho que Jesus pregou fosse diferente do nosso, Ele, com certeza, não
teria dito tais coisas, e tampouco nós poderíamos considerar qualquer
ensinamento de Jesus antes da sua morte, pois seria observar um outro
Evangelho, e não o nosso.
Todavia, percebe-se que os seus discípulos pregavam o
que tinham aprendido com o seu mestre (Atos 4:20, 1 João 1:3), e que não faziam
distinção entre dois Evangelhos (Atos 20:24,25), mas, pelo contrário,
consideravam um único Evangelho, por mais que este fosse chamado por vários
nomes, como veremos a seguir:
1) Evangelho do
Reino (Mateus 4:23)
2) Evangelho da
Glória do Deus Bendito (1 Timóteo 1:11)
3) Evangelho
(Mateus 11:5)
4) Evangelho do
Reino de Deus (Marcos 1:14)
5) Evangelho de
Jesus Cristo (2 Coríntios 2:12)
6) Evangelho da
Graça de Deus (Atos 20:24)
7) Evangelho de
Deus (Romanos 1:1)
8) Evangelho da Paz
(Efésios 6:15)
9) Evangelho da
Glória de Cristo (2 Coríntios 4:4)
10) Evangelho de
Cristo (1 Coríntios 9:18)
11) Evangelho de
Paulo (Romanos 2:16; 2 Coríntios 4:3)
12) Evangelho da
Incircuncisão (Gálatas2:7)
13) Evangelho da
Vossa Salvação (Efésios 1:13)
14) Evangelho
Eterno (Apocalipse 14:6)
15) Evangelho da
Circuncisão (Gálatas2:7)
Quando a Bíblia
cita o Evangelho da graça, o Evangelho da glória, o Evangelho da paz etc. está
citando características da mensagem anunciada, dizendo que é de graça, que o
objetivo do Evangelho é a glória de Deus e daqueles que receberão a
glorificação, que é uma mensagem de paz e eterna. Quanto ao Evangelho da
circuncisão e da incircuncisão tem a ver apenas com os destinatários da
pregação da mensagem. Incircuncisão refere-se à pregação aos gentios, e
circuncisão refere-se à pregação aos judeus.
A Bíblia diz que o
Evangelho foi pregado primeiramente a Abraão (Gálatas 3:8), muito embora a
profecia exista desde o Éden. Abraão creu no Evangelho pregado a ele por Deus,
e isso lhe foi imputado como justiça. Ou seja, a justificação mediante a fé no
Evangelho, é isto que salva o pecador.
Mas
de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com
alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para DAR
TESTEMUNHO DO EVANGELHO DA GRAÇA DE DEUS. E agora, na verdade, sei que todos
vós, por quem passei PREGANDO O REINO DE DEUS, não vereis mais o meu rosto.
(Atos 20:24,25)
Há ainda os que
creem de uma forma diferente na existência de dois Evangelhos. Eles dizem que o
Evangelho que foi pregado por Jesus e seus discípulos, antes da morte de Jesus,
foi o Evangelho do Reino, e que o Evangelho que Jesus ordenou que seus
discípulos pregassem após a sua morte e ressurreição é outro Evangelho, chamado
de Evangelho da Graça.
Como acreditar nesta teoria se Jesus após a sua
ressurreição passou 40 dias com seus discípulos falando-lhes a respeito do
Reino de Deus? (Atos 1:3). Visto que Evangelho significa boas novas, e
certamente Jesus passou 40 dias com seus discípulos falando acerca das boas
novas do Reino de Deus, ou seja, do Evangelho do Reino de Deus, como ele fazia
antes. (Mateus 4:23; Lucas 4:43).
Como acreditar
nesta teoria se o apóstolo Paulo afirmou que pregava o Reino de Deus? (Atos
20:25) Como acreditar nesta teoria se o escritor de Hebreus nos assegurou que o
Evangelho que ouvimos para nossa salvação começou a ser anunciado por Jesus
(antes da sua morte) e depois pelos que dele ouviram? (Hebreus 2:1-4).
Paulo dava
testemunho do Evangelho da graça pregando o Evangelho do Reino. Ou seja, Paulo
pregava a salvação pela graça como chave de acesso ao Reino de Deus.
Este
Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a
todas as nações, e então chegará o fim. (Mateus 24:14)
Mas, há outra
corrente teológica que afirma que o Evangelho do Reino, citado em Mateus 24:14,
não se refere ao Evangelho que pregamos hoje, mas sim ao Evangelho do Reino
Milenar de Cristo. Porém, se fizermos um estudo exegético dos livros do Novo
Testamento descobriremos que o Evangelho do Reino, citado em Mateus 24:14, é o
mesmo Evangelho que Jesus pregou e mandou que seus discípulos pregassem. Em
segundo lugar, o texto de Mateus 24:14 não traz a palavra “MILENAR”, não
deixando, assim, margem para tal interpretação.
Observem que Jesus
disse em Mateus 24:14: "ESTE Evangelho do Reino”. Portanto, não é OUTRO
Evangelho. Afinal, não há outro Evangelho a ser pregado!
Notem também que o
Evangelho que o Nosso Senhor Jesus Cristo pregava, sempre foi o Evangelho do
REINO, que aliás, é o mesmo Evangelho da GRAÇA! Afinal só há UM Evangelho!
Estou
admirado de que tão depressa estejais desertando daquele que vos chamou na
graça de Cristo, para outro Evangelho, O QUAL NÃO É OUTRO; senão que há alguns
que vos perturbam e querem perverter o Evangelho de Cristo. (Gálatas 1:6,7)
Muitos dizem ainda
que existem falsos Evangelhos sendo pregado na cristandade. Mas será que isso é
verdade?
Paulo se
surpreendeu que os gálatas estivessem passando tão depressa daquele que vos
chamou na graça de Cristo indo atrás de outro Evangelho, o qual não é outro,
senão que há algumas pessoas que querem perverter o Evangelho de Cristo. Contudo Paulo refutou dizendo que ainda que um verdadeiro apóstolo de Cristo ou
mesmo um anjo de Deus pregue Evangelho que vá além do que vos temos pregado,
seja anátema.
Assim, Paulo deixa
claro que não se trata de outros Evangelhos, mas sim que há alguns falsos
crentes infiltrados para perverter o Evangelho de Cristo com acréscimos que vão
além do Evangelho do reino que recebemos do Senhor e de seus apóstolos.
A RESTAURAÇÃO DE
TODAS AS COISAS
O Evangelho do
Reino é o único Evangelho de Deus pregado por João Batista, pelo Senhor Jesus
Cristo, por seus apóstolos e por sua Igreja.
O Evangelho do
Reino consiste na restauração das coisas e ao retorno das coisas ao modo
original. É a reconciliação de todas as coisas, a renovação de todas as coisas
e a redenção de todas as coisas ao estado original como criado por Deus, quando
Deus disse que tudo era bom.
A própria natureza
criada por Deus aguarda, com grande expectativa, a restauração de todas as
coisas, na esperança de que a própria natureza criada seja libertada da escravidão do pecado e da
decadência da morte em que se encontra. Sabemos que toda a natureza criada geme
até agora, como em dores de parto. E não só isso, mas também os filhos de Deus,
nós os que somos selados pelo Espírito Santo, gememos interiormente, esperando
ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo deste estado
de morte (Romanos 8:19-23).
Esta aguardada
redenção de nosso corpo físico se dará porque este corpo de morte não pode
herdar o reino de Deus. Este corpo mortal não pode herdar aquilo que durará
para sempre. Por isso, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados a
fim de viver para sempre, pois nosso corpo mortal precisa ser transformado em
corpo imortal.
O pecado foi
vencido por Cristo na cruz. Mas, sabemos que o último inimigo a ser destruído é
a morte. Porém, quando nosso corpo mortal tiver sido transformado em corpo
imortal, a morte será derrotada.
Mas graças a Deus,
que nos dá vitória sobre o pecado e sobre a morte por meio de nosso Senhor
Jesus Cristo! (1 Coríntios 15:50-57).
A restauração de
todas as coisas estabelece o Reino de Deus, e retoma o que Adão perdeu. Ele
deveria governar e dominar a terra sujeitando-a a si mesmo. Mas, Adão foi
dominado e se sujeitou de forma que o diabo pôde estabelecer o seu império das trevas, e
se tornou o príncipe deste mundo e o deus deste século. Adão perdeu, e
consequentemente todos os homens perderam com ele o governo da terra. Por isso
o diabo pôde oferecer todos os reinos do mundo a Cristo na tentação do deserto.
Como alguém pode
dar uma coisa que não lhe pertence, ou que não está sob o seu domínio? Mas a
Bíblia é clara ao dizer que do Senhor Deus é a Terra e a sua plenitude (1 Coríntios 10:26). No
entanto, a Terra Deus deu aos filhos dos homens (Salmos 115:16), mas Adão perdeu o governo,
perdeu o domínio quando ouviu e obedeceu às palavras de satanás, a antiga
serpente. Mas, temos a boa notícia do Evangelho que diz que o Filho de Deus se
manifestou como homem, o segundo Adão, para desfazer as obras do diabo (1 João
3:8), retomando e restaurando todas as coisas até o fim, quando Cristo
entregará o reino a Deus, seu Pai, e quando Cristo tiver aniquilado todo o
império, e toda a potestade e força das trevas. Porque convém que Ele reine até
que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo
que há de ser aniquilado é a morte. (1 Coríntios 15:24-26)
A RECONCILIAÇÃO
ENTRE DEUS E OS HOMENS
Pois,
Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não levando mais em conta
os pecados dos homens. E ele nos deu esta mensagem maravilhosa de
reconciliação. Agora, portanto, somos embaixadores de Cristo; Deus faz seu
apelo por nosso intermédio. Falamos em nome de Cristo quando dizemos: "Reconciliem-se
com Deus!". Pois Deus fez de Cristo, aquele que nunca pecou, a oferta por
nosso pecado, para que por meio dele fôssemos declarados justos diante de Deus.
(2 Coríntios 5:19-21).
A Bíblia diz que
Cristo nos reconciliou com Deus (Romanos 5:10; 2 Coríntios 5:18; Colossenses
1:20,21). O fato de que precisávamos de reconciliação significa que nosso
relacionamento com Deus estava rompido. Já que Deus é santo, a culpa era toda
nossa. Nosso pecado nos separou de Deus (Isaías 59:2).
A expiação de
nossos pecados removeu a separação que existia entre Deus e os homens,
permitindo que homens sejam reconciliados com Deus. Mas para isso é necessário
que os crentes sejam os embaixadores de Cristo, anunciando aos homens que agora
eles podem reconciliar-se com Deus, mediante a fé em Jesus.
A famosa declaração
de Jesus em João 3:16 explica como os homens podem reconciliar-se com Deus: "Porque Deus amou ao mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna." Nesta passagem, encontra-se a
condição necessária para que a reconciliação seja ativada: “todo aquele que
nele crê”.
Quando João Batista
surgiu no cenário judaico ele pregava o Evangelho do Reino, dizendo:
"Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus". (Mateus 3:1,2)
Depois Jesus Cristo
trouxe a mesma mensagem de João Batista, pregando o evangelho do reino de Deus,
e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo.
Arrependei-vos, e crede no evangelho. (Marcos 1:14,15).
Paulo pregou a
mesma mensagem dizendo: “Mas Deus, não leva em conta os tempos da ignorância,
mas agora anuncia a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam.”
(Atos 17:30)
Pedro e os demais
apóstolos também pregaram o arrependimento e a fé para a salvação do pecador. E
isso é tão sério que o pecador pode negligenciar uma doutrina, fazer a obra
como madeira, palha ou feno, desobedecer a uns mandamentos e ainda assim ser
salvo como pelo fogo, pela fé no Evangelho.
Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o
seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse
salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está
condenado, PORQUANTO não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação
é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a
luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a
luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas
quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam
manifestas, porque são feitas em Deus. (João 3:16-21).
Jesus foi para a
cruz para salvar todo aquele que nele crê. E crer aqui envolve fé na sua
palavra, na sua pessoa, e na sua obra para que tenham a vida eterna e não
venham a perecer. Porque Deus enviou o seu filho ao mundo não para que Ele condenasse o
mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Mas Deus colocou uma condição
para a salvação: a fé.
A condenação vem sobre aquele que recusa a mensagem do
Evangelho porque não crê no nome do unigênito filho de Deus. E esta recusa se
dá porque muitos homens amam mais as trevas do que a luz. Eles odeiam a luz e
se recusam a vir para a luz porque não querem renunciar às suas obras
pecaminosas e reprováveis nas quais se deleitam. Mas, aqueles que têm temor do
Senhor e praticam a verdade vem para a luz a fim de que suas obras sejam
manifestas porque são feitas em Deus.
Aqueles que
rejeitam o Evangelho de Cristo e não creem no seu nome não querem saber do
Evangelho porque o Evangelho oferece a reconciliação com o Deus Santo. Mas, eles
são devassos e profanos em seus corações inclinados somente e continuamente
para o mal.
O mal é o egoísmo,
é o ensimesmamento em detrimento do próximo. A mensagem da Bíblia é unânime:
“uns aos outros”.
Porque
esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos
outros. (1 João 3:11).
Se há uma expressão
que possa resumir toda a doutrina cristã é: UNS AOS OUTROS. A ordem de Jesus é
para negarmos o EU. Logo, o aquele que não nega a si mesmo é mal porque colide
contra o conceito cristão de "uns aos outros".
A fé cristã é
sempre UNS AOS OUTROS. Por isso, devemos:
● Exortar e
edificar uns aos outros. - 1 Tessalonicenses 5:11;
● Amar uns
aos outros. - João 15:17;
● Honrar
uns aos outros. - Romanos 12:10;
●
Sujeitar-nos uns aos outros. - Efésios 5:21;
● Saudar
uns aos outros. - 2 Coríntios 13:12;
● Ser
hospitaleiros uns para com os outros. - 1 Pedro 4:9;
● Consolar
uns aos outros. - 1 Tessalonicenses 4:18;
● Ser
benigno e misericordioso uns para com os outros. - Efésios 4:32;
● Perdoar
uns aos outros. - Efésios 4:32;
● Suportar
e perdoar uns aos outros - Colossenses 3:13 - Efésios 4:2;
●
Considerar uns aos outros. - Hebreus 10:24;
● Esperar
uns pelos outros. - 1 Coríntios 11:33;
● Confessar
os pecados uns aos outros. - Tiago 5:16;
● Orar uns
pelos outros. - Tiago 5:16;
● Ter
cuidado uns dos outros. - 1 Coríntios 12:25;
● Levar as
cargas uns dos outros. - Gálatas 6:2;
● Não
mentir uns aos outros. - Colossenses 3:9;
● Receber
uns aos outros. - Romanos 15:7;
● Não nos
queixar uns contra os outros. - Tiago 5:9;
● Não
julgar uns aos outros. - Romanos 14:13;
● Ter
comunhão uns com os outros. - 1 João 1:7;
● Ter paz
uns com os outros. - Marcos 9:50;
● Admoestar
uns aos outros. - Hebreus 10:25;
● Servir
uns aos outros pelo amor. - Gálatas 5:13;
● Ensinar
uns aos outros. - Colossenses 3:16.
Jesus ensinou que o
homem deve amar o próximo como a si mesmo, amar ao seu inimigo, e deixou o
exemplo de amor prático de Deus que deu o seu Filho, do ato de amor do bom
pastor que deu a sua vida pelas ovelhas, e da atitude amorosa do bom samaritano
que socorreu o inimigo. Mas, as pessoas egocêntricas não querem a reconciliação
com Deus. Isso não interessa para elas, pois se sentem confortáveis em seus
pecados sendo inimigas de Deus, estando distantes de Deus. Assim, elas rejeitam
o Evangelho, odeiam a mensagem da cruz, e amam as trevas.
Eu disse que o
Evangelho não é para ser obedecido, mas sim para ser crido. Então os incrédulos
poderiam crer e continuar com as suas práticas pecaminosas? Não. Porque crer no
Evangelho resulta em reconciliação com Deus, e essa reconciliação traz consigo
a regeneração criando uma criatura renascida em Deus, e que tem um novo
espírito vivificado. Esta nova criatura, ama luz, vive o uns aos outros, ama ao
próximo como a si mesmo, ama o seu inimigo com amor prático, ama a Deus e no
seu homem interior tem prazer na lei de Deus, e não comete pecado porque a
semente de Deus permanece nela; e não pode pecar, porque é nascida de Deus (1
João 3:9; Romanos 7:22).
As novas criaturas
são amigas de Deus, e são habitadas pelo Espírito Santo. Assim, elas amam o
Evangelho e a luz, e não se sentem confortáveis em seus pecados, vivendo uma
vida de constante luta contra carne até receberem a redenção de seus corpos.
O Evangelho é um
anúncio de uma boa notícia de reconciliação de Deus com os homens. Mas essa
reconciliação transforma o homem arrependido, crente e reconciliado numa pessoa
santa, reta e apta a ter comunhão com Deus, que vive num processo de
santificação e que foi justificado pela fé. Então, não é que o crente tenha que
obedecer ao Evangelho para ser salvo, mas ao contrário, já que o crente é salvo então ele
passa a obedecer naturalmente à Lei de Deus, guardando as doutrinas e os mandamentos cristãos
para a glória de Deus o qual galardoará cada um segundo as suas obras; a saber:
A vida eterna aos que, com perseverança em fazer o bem, procuram glória, honra
e incorrupção; Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes
à verdade e obedientes à iniquidade. (Romanos 2:6-8).
Sim, a vida eterna é um galardão que Deus dará àqueles que creem, e que, pela fé, foram justificados e que tiveram o arbítrio resgatado fazer o bem, e não verão a segunda morte.
Mas a ira de Deus virá sobre aqueles que se recusaram a crer no
Evangelho, e que amaram mais as trevas do que a luz, e tiveram prazer nas suas obras
pecaminosas e reprováveis. Estes verão a segunda morte.
A MENSAGEM DA
RECONCILIAÇÃO QUE DEVEMOS PREGAR
Porque
João veio para lhes mostrar o caminho da justiça, e vocês não creram nele, mas
os publicanos e as prostitutas creram. E, mesmo depois de verem isso, VOCÊS NÃO
SE ARREPENDERAM PARA CRER NELE. (Mateus 21:32)
Deus nos confiou a
missão de anunciar a mensagem de reconciliação. Porque Deus estava em Cristo,
reconciliando o mundo consigo mesmo, não mais considerando os pecados dos
homens como razão de acusação contra eles. Eis pois a mensagem que pregamos (2
Coríntios 5:18,19). Porque Deus tem tolerado a ignorância dos homens acerca do
Evangelho, mas agora Deus ordena a todos os homens, em todo lugar, que se
arrependam e creiam no Evangelho. Pois marcou um dia para julgar o mundo com
justiça através de Jesus, o juiz designado por Deus para julgar o mundo. E deu
a todos uma sólida razão para crerem nele, ressuscitando-o da morte (Atos
17:30). Por isso, não há condenação alguma para os homens que creem. Mas os
homens que não creem na mensagem de Cristo já estão condenados porque não creem
na mensagem do Filho único de Deus (João 3:18).
Vemos hoje a
pregação que não expõe o pecado e não apresenta a lei de Deus aos homens. Há
uma grande quantidade de pastores que realmente acreditam que a maneira de
levar o incrédulo à conversão não é dizendo que ele é pecador, mas dizendo
“Deus ama você”, e assim eles aniquilam essa mensagem da Lei.
Paulo diz que a lei
que nos conduziu a Cristo. Ou seja, se quisermos que os ímpios se convertam a
Cristo, temos que fazer com que eles se vejam separados e distantes de Deus por
causa dos seus pecados, para que se vejam como transgressores da lei e inimigos de Deus,
para que venham a se arrepender para crer em Jesus. Na pregação do Evangelho é
mandatório que o pecador tenha consciência de pecado. É por isso que o Espírito
Santo veio para convencer o mundo do pecado porque os ímpios não creem em Jesus
(João 16:8,9).
Hoje os pecadores
são vistos como vítimas. Eles ouvem o tempo inteiro de psicólogos e até de
pastores da hiper graça, que criaram o dogma da autoestima, que eles têm que
ser felizes e que Deus os ama. Mas, na verdade eles precisam ouvir que são pecadores
separados de Deus.
O Evangelho começa
com a lei dizendo que a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e
perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça, dizendo que os homens
são por isso indesculpáveis porque tendo conhecimento de Deus não o glorificam
como Deus e nem lhe dão graças.
Se você retirar a
ira de Deus da Bíblia vai sobrar bem pouca coisa para pregar. Primeiro devemos
mostrar ao homem que ele é pecador, mostrar que a ira de Deus virá sobre todos
os pecadores, e só depois dizer que a graça de Deus se manifestou em Cristo,
trazendo salvação a todos os homens (Tito 2:11).
Tanto a ira quanto
a graça de Deus se manifestam. O amor de Deus se manifestou na expiação dos pecados.
A graça se manifesta na salvação dos que creem. A ira se manifestará na
condenação dos que não creem.
CONCLUSÃO
Deus não
abandonou os homens. Ainda no Éden, em meio à explicação da dura realidade que
Adão, Eva e todos os seus descendentes teriam que viver, Deus anunciou a razão
pela qual eles não seriam destruídos: “Porei
inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente.
Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15).
O que Deus
revelou a Adão e Eva em sua maldição contra a serpente trata de uma realidade
mais abrangente do que apenas uma maldição sobre um animal. Deus disse que o
Descendente da mulher, o Messias, seria ferido pelo diabo, mas no final, ele
esmagaria a cabeça do inimigo, conquistando a vitória final sobre o pecado e
sobre a morte.
Ao longo da
história, o plano de salvação foi sendo revelado aos homens pelos profetas de
Deus (Hebreus 1:1), até que na plenitude dos tempos (Gálatas 4:1-5), Jesus veio
tirar-nos da condenação da Lei, ratificando o direito do ser humano à vida
eterna mediante à sua graça, justiça e perdão.
Diante da condição inerente de
pecado do ser humano, Deus anunciou ao longo da história que Ele enviaria o seu
Ungido para libertar o seu povo dos seus pecados. É essa história do plano da
salvação que a Bíblia chama de Evangelho.
Antes da
manifestação de Jesus, os homens só mantinham alguma comunhão com Deus através
da benevolência (graça) do Senhor (Gênesis 6:8) ou através do sacrifício
expiatório de animais. Neste caso, cada animal sacrificado a Deus pelos
patriarcas, e posteriormente no santuário israelita, era um símbolo evangélico
que apontava para o perfeito e suficiente sacrifício substitutivo de Jesus.
A
transgressão da Lei de Deus resultou em condenação do transgressor à pena de morte (Romanos 6:23). Porém, Cristo assumiu sobre Si a
responsabilidade pelo pecado e ofereceu-se a Si mesmo como o perfeito
sacrifício expiatório, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha
a vida eterna (João 3:16). Sua morte, portanto, era a ratificação da promessa
de Deus de resgatar e salvar o homem.
A graça do
Evangelho não exclui a vontade de Deus expressa em sua Lei. O pecado se define
pela Lei (Êxodo 20:1-17; Deuteronômio 5:6-21; 6:4,5; Levítico 19:18). Jesus
veio para cumprir a Lei no sentido de levar a sua obediência à essência,
cumprindo com perfeição todos os requisitos legais, tudo o que a Lei demanda.
Como resultado de sua vida perfeita, de seu sacrifício expiatório e
ressurreição, hoje Ele oferece gratuitamente sua perfeita justiça ao pecador. A
única condição para se receber tal justiça é ter fé em Jesus – crer que Ele
morreu pelos nossos pecados.
Continuamente
consagrados a Jesus somos moldados pelo Espírito Santo e transformados à imagem
de Deus (2 Coríntios 3:18) para viver uma vida de amor, santidade e obediência
aos seus mandamentos.
“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens,
educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no
presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança
e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual
a si mesmo se deu por nós, A FIM DE REMIR-NOS DE TODA INIQUIDADE E
PURIFICAR, PARA SI MESMO, UM POVO EXCLUSIVAMENTE SEU, ZELOSO DE BOAS OBRAS” (Tito
2:11-14).
O objetivo de Deus é remir um povo de toda a iniquidade. Isto ocorreu na morte de Cristo, na expiação dos pecados realizada da cruz.
O objetivo de Deus é purificar este povo remido. Isto acontece na justificação dos pecadores quando creem em Jesus Cristo.
O objetivo de Deus é fazer deste remido e justificado um povo zeloso de boas obras. Isto se dá na santificação.
O objetivo de Deus é ter um povo exclusivo, remido, justo e santo onde cada homem de Deus
seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (2 Timóteo 3:17). E tudo isso é uma realidade porque Cristo com um só
sacrifício aperfeiçoou para sempre os que são santificados. (Hebreus 10:14)
Crer no Evangelho é
crer no sacrifício expiatório de Cristo, ter a consciência do perdão recebido e
depender totalmente de Deus e de sua provisão para nos salvar. O resultado da
salvação são os frutos da graça, dom de Deus: amor, justiça e obediência às
suas leis (Gálatas 5:22; João 14:15; Efésios 2:8-10).
Se em algum momento
da caminhada cristã houver um afastamento de Deus e de sua Palavra, é urgente
voltar-se para Deus, com fé e arrependimento, tendo a certeza de que podemos
nos achegar confiadamente ao trono da graça a fim de recebermos misericórdia e
acharmos graça para socorro divino (Hebreus 4:16).
Como Deus ama tanto
os homens e não deseja que nenhum deles se perca, passando a eternidade longe
dele, Ele decidiu enviar o Seu próprio Filho para morrer no nosso lugar e pagar
o preço pelos nossos pecados (1 João 4:10). Todo aquele que crê no Evangelho de
Jesus, crê na sua morte e na sua ressurreição, tem o suficiente para restaurar
a sua comunhão com Deus, o preço já foi pago.
Aquele que crê não sofrerá o dano
da segunda morte (Apocalipse 2:11) porque crê que Cristo padeceu uma vez pelos
pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus (1 Pedro 3:18), levando, Ele mesmo, em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos
para os pecados, pudéssemos viver para a justiça. (1 Pedro 2:24).
O EVANGELHO DE CRISTO
É O PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRÊ. (Romanos 1:16)