Marcos Alexandre Damazio
CONHECENDO O MOTIVO PELO QUAL DEUS CRIOU O HOMEM
“Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria
profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem.” (Isaias 48:11).
Deus criou o homem e todas as
demais coisas apenas para o louvor da sua glória.
Muitos de nós já nos perguntamos por
que Deus criou o homem sabendo que o homem iria pecar. A resposta a esta
pergunta é que de algum modo Deus viu que seria mais glorificado criando o
homem a sua imagem e semelhança, e com livre-arbítrio (onde um ser criado com
livre-arbítrio é uma realidade, o pecado é uma possibilidade). Deus viu que seria
mais glorificado resgatando o homem do pecado do que criando robôs santos e sem
a capacidade de escolher entre o bem e o mal. E, para a sua glória Deus criou a
árvore do conhecimento do Bem e do Mal, colocando-a no meio do Jardim do Éden.
Portanto, o objetivo primário de
Deus é ser glorificado. E esta premissa Deus não divide com ninguém. Assim,
nenhuma glória será dada ao homem ou a anjo algum. Toda glória seja a Deus somente.
CONHECENDO
QUE DEUS É PERFEITO
“Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho
aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento;
Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus
minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter
a esperança proposta” (Hebreus 6:17,18).
Quantos de nós quando cometemos algum
pecado pensamos que Deus deixará de nos amar ou nos amará menos? Igualmente,
quantos de nós nos enchemos de jactância ao pensarmos que seremos mais amados
por Deus pela nossa obediência, santidade ou por ganhar muitas vidas para
Jesus?
Bem, Deus é perfeito (Mateus
5:48), e um Ser perfeito ao amar ama com amor perfeito, amor máximo. Então, por
ser perfeito, Deus é também imutável, ou seja, Ele não varia. Em Deus não
existe amar menos ou amar mais, pois neste caso seria possível Deus variar para
pior (amar menos) ou para melhor (amar mais), e em Deus não existe nem mesmo
sombra de variação.
Deus não faz acepção de pessoas,
assim Deus ama Adolf Hitler e Madre Teresa de Calcutá como o mesmo amor intenso
(Romanos 2:11).
Jesus Cristo, um espírito eterno,
se tornou um embrião no ventre de Maria, nasceu como um bebê humano, se tornou
um homem e depois voltou ao Céu para ser o único ser teantrópico. Mas, acerca
deste Ser Divino a Bíblia diz: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e
eternamente” (Hebreus 13:8).
“Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do
Pai das luzes, em quem não há mudança
nem sombra de variação.” (Tiago 1:17).
CONHECENDO QUE DEUS É
ONISCIENTE E PRESCIENTE
“E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois
tens escolhido” (Atos 1:24)
Deus conhece todas as coisas. Ele
sabe quem crê em Jesus e quem não crê, independente de frequentar igrejas ou
não, Deus sabe aqueles que creem conforme as Escrituras (João 7:38). Então, todo
o plano da redenção foi erguido sobre a eleição, e o alicerce da eleição é a
presciência de Deus (1ª Pedro 1:2). Deus não está sujeito ao tempo, e para ele
não existe passado e futuro, pois tudo está como um eterno presente diante dos
seus olhos pela sua onisciência e pela sua presciência. E Deus, pela sua
capacidade de conhecer previamente os fatos, ou seja, presciência, elegeu aos
que de antemão conheceu (Romanos 8:29,30).
CONHECENDO QUE DEUS NOS ESCOLHEU
“Como também nos elegeu
nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis
diante dele em amor”. (Efésios 1:4).
A eleição é a escolha que Deus
fez para separar os salvos dentre os perdidos. Deus fez esta escolha porque
quis fazer, foi um ato de sua soberania. Contudo esta escolha não foi um ato
arbitrário ou de tirania, e nem tampouco há injustiça da parte de Deus.
Esta escolha não é dizer que Deus
se baseia nas nossas obras, na nossa obediência ou santidade para nos eleger,
pois não é por obras (2ª Timóteo 1:9), e sim por fé, somente fé (Romanos 1:17).
“Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal
(para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa
das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O maior servirá ao
menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú. Que diremos pois? que há
injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. Pois diz a Moisés:
Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver
misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas
de Deus, que se compadece.” (Romanos 9:11-16).
Devemos nos lembrar que não
somente a nossa salvação, mas também a nossa vida depende da misericórdia de
Deus, que é a causa de não sermos consumidos. É só estamos vivos e salvos
porque Deus tem PENA de nós.
Sendo assim, o propósito de Deus não
é por causa das obras, e sim por fé, pois a Bíblia diz que Deus nos elegeu para
a salvação pela santificação do Espírito e pela nossa fé na verdade (2ª Tessalonicenses
2:13), para a nossa obediência (1ª Pedro 1:2).
Dessa maneira a fé é a única
condição para a nossa salvação. Quanto à chamada ela não é apresentada como a
base da eleição, pois Jesus disse que muitos são chamados, porém destes
chamados poucos são escolhidos, portanto, Deus chama muitos, porém destes
muitos chamados poucos são escolhidos. Isto é, Deus também chama os não
eleitos.
“Vós não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós” (João
15:16).
CONHECENDO QUE DEUS NUNCA
SE ENGANA
Deus sabe que todos os homens são
carnais e estão vendidos sob o pecado (Romanos 7:14), e sabe também que o homem
carnal não obedece à lei de Deus e, de fato, não pode obedecer a ela (Romanos
8:7).
O que eu quero dizer com isso é
que aqueles que Deus escolheu já estão salvos. Mas, estão salvos não por causa
de sua obediência ou santidade (isto é consequência da escolha de Deus, e não a
causa), porém esta salvação vem do Senhor que a garante nem que para isso seja
preciso reduzir os dias difíceis da grande tribulação.
A presciência de Deus nunca se
engana, e assim sendo, Deus sabe de antemão que os eleitos não se enganarão e
se salvarão se os dias de tribulação forem abreviados.
“Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes
sinais e prodígios; de modo que, se
possível fora, enganariam até os escolhidos”. (Mateus 24:24).
Damos graças ao nosso bom Deus
por ter abreviado os dias de tribulação, pois sem esta intervenção de Deus
ninguém se salvaria, e ainda seríamos enganados. Mas graças ao nosso Senhor
isto não é possível.
“Ouvi a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem
uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem
benignidade, nem conhecimento de Deus.” Oséias 4:1
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque
tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas
sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também
eu me esquecerei de teus filhos.” Oséias 4:6
“Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o
conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos.” Oséias 6:6
“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as
Escrituras, nem o poder de Deus”. Mateus 22:29
“Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” Oséias 6:3
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