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CO-HERDEIROS

 Marcos Alexandre Damazio 

Toda doutrina antibíblica ou extrabíblica é uma heresia. E toda doutrina, conceito e princípio baseado na Bíblia, porém interpretado erroneamente, ou interpretado forçosamente a bel-prazer, ou ainda interpretação de um texto fora de seu contexto literário, geográfico e histórico, ou a interpretação de um texto isolado criando um pretexto doutrinário, é uma heresia  bíblica.
 ABRA A BIBLIA E CONFIRA TODOS OS TEXTOS BÍBLICOS, esvazie-se de todo conceito doutrinário e dogmático já formado, assim como de todo espírito crítico, ore a Deus, peça unção (1ª João 2:27) e peça sabedoria (Tiago 1:5), leia as referências, e veja o verdadeiro evangelho que foi pregado à Igreja primitiva pelo apóstolo Paulo (Romanos 2:16).  NÃO LEIA SEM CONSULTAR A BÍBLIA.
Veremos nos próximos tópicos algumas verdades bíblicas que não são propagadas nos púlpitos das igrejas. E como tema do nosso estudo leremos o texto de Gálatas 4:7 que diz:
“De sorte que já não és servo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.”
Em todos os reinos, os súditos sempre quiseram ser servos do rei. No Reino de Deus não é diferente, pois todos querem ser súditos e servos do Rei. Mas o Rei quer que tudo seja diferente no seu Reino. No Reino de Deus não há súditos, pois todos os participantes deste Reino são irmãos do Rei. Os servos já não são mais servos, e sim filhos do dono do Reino e irmãos do Rei.
Nós somos filhos de Deus, e mesmo sendo Deus um Ser imortal, foi da sua vontade deixar todos os seus bens como herança para o seu único Filho gerado, e também para os seus filhos adotados que recebem a herança como co-herdeiros de seu filho unigênito.
“Ora, se somos filhos, somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.”  (Romanos 8:17)
Em todos os casos de herança, os herdeiros recebem a herança por nomeação registrada em testamento, ou, na ausência deste, por grau de parentesco. A nossa herança foi prometida por Deus no Novo Testamento (Tito 3:7) e assim como Deus nos adotou como filhos, nos escolheu para sermos seus herdeiros, para de fato nos mostrar o quanto nos ama e o quanto quer que desfrutemos da sua riqueza (Tiago 2:5).

1.      IRMÃOS DE JESUS
O motivo pelo qual Deus nos fez co-herdeiros com Cristo está no fato de sermos irmãos de Jesus. Deus criou o homem a sua imagem e conforme a sua semelhança (Gênesis 1:26; 5:1), porém o homem pecou e depois passou a gerar filhos a sua semelhança e conforme a sua imagem. A partir de Sete os homens já não eram a imagem de Deus (Gênesis 5:3), e Deus queria que homem fosse a imagem de Jesus, e por isso a todos que O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (João 1:11) conforme a imagem de seu Filho Jesus para que Ele fosse o primogênito entre muitos irmãos, e nós somos estes muitos irmãos (Romanos 8:29). Para muitos isto é uma blasfêmia, mas para Jesus é motivo de muito louvor e glória, e é por isso que Ele não se envergonha de nos chamar de irmãos (Hebreus 2:11,12).

2.      AMIGOS DE JESUS
Se para muitos o fato de sermos irmãos de Jesus é uma ofensa, imagine o tamanho da blasfêmia se dissermos que somos amigos de Cristo. Mas para a surpresa de alguns, foi o próprio Senhor quem tomou a iniciativa de nos chamar de seus amigos (Lucas 12:4). Jesus não é amigo do povo de Deus como um todo, e sim amigo de cada um de nós individualmente e nominalmente (João 11:11), pois Cristo deu sua própria vida em favor dos seus amigos (João 15:13).
Jesus é o Senhor, logo nós deveríamos ser seus servos. Porém, Jesus diz que quem lhe obedece são seus amigos, e não seus servos. Jesus nos confidencia todas as coisas, numa relação de amigo para amigo. Numa relação de senhor para servo não existem confidências e nem amizades. Nós já não somos servos, mas Jesus é e sempre será o Senhor (João 15:14,15).

3.      JUIZES
Além de herdarmos o direito de sermos irmãos e amigos de Jesus, nós herdamos o direito de julgarmos o mundo, e não somente o mundo, mas também os anjos caídos. Nós não somos do mundo, e por isso nós julgaremos o mundo, e por este motivo o  mundo nos  odeia  (João 17:14) .
A grande fúria de satanás e seus demônios contra a Igreja se dá pelo fato de que nós julgá-los-emos e condená-los-emos, culminando em sua derrota final. Esta é a autoridade dos amigos de Jesus que julgaremos o mundo e os anjos caídos (1ª Coríntios 6:2,3).

4.      LUZ DO MUNDO
O Senhor Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo.” (João 8:12)
Baseado nesta declaração, muitos pregam mundo afora que Jesus é a luz do mundo, e vivem esperando a luz de Jesus brilhar sobre o mundo. Porém, o próprio Jesus disse que só seria a luz do mundo enquanto estivesse no mundo, período este que durou cerca de 33 anos.
“Enquanto estou no mundo sou a luz do mundo” (João 9:5).
Para toda esta questão o próprio Senhor Jesus tem a resposta:
“Vós sois a luz do mundo...” (Mateus 5:14).
Nós somos a luz do mundo, portanto, não precisamos de luz para sermos iluminados. Nós temos de brilhar sobre o mundo, pois até a luz nós co-herdamos com Cristo.

5.      PARTICIPANTES DA NATUREZA DIVINA
Tem um ditado popular que diz: “Filho de peixe peixinho é”
E filho de Deus?  deusinho é?
Cada ser gera conforme a sua espécie. Mas quando se trata de filho de Deus não é assim, pois Deus só gerou um Filho, que é o Senhor Jesus. Porém, nós fomos gerados por nossos pais segundo a carne, e regenerados por Deus. Quando Deus nos regenera, Ele nos torna participantes da sua natureza divina (2ª Pedro 1:3,4). Para que você possa entender, o homem é participante da natureza humana, os anjos são participantes da natureza angélica e a Trindade é participante da natureza divina.  Então o que Deus nos faz é nos trazer para a sua natureza nos regenerando como seus filhos.
Vemos que Deus nos doa todas as coisas que conduzem a vida e a piedade e nos chama para a sua própria glória e virtude (2ª Pedro 1:3,4).
“Eu e o Pai somos um” (João 10:30).
Esta declaração de Jesus Cristo despertou a ira dos judeus, que tentaram matá-lo, pois para os judeus Jesus tinha blasfemado ao dizer que era um com o Pai (João 10:31-33). Jesus defendeu-se da seguinte maneira:
“Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses? Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não pode falhar, então daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas, porque declarei: Sou Filho de Deus?”
(João 10:34-36)
Jesus cita um texto do Antigo Testamento no qual Deus chama homens de deuses (Salmos 82:1,6,7). Baseado neste texto Jesus indaga aos judeus:
Se Deus no Antigo Testamento chamou homens de deuses, vocês querem me matar por eu ter dito que sou Filho de Deus?
A resposta de Jesus é de tamanha sabedoria, pois Deus, no Antigo Testamento diz:
“Eu disse: Sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo. Todavia, como homens,  morrereis e, como qualquer dos príncipes, havereis de sucumbir.” (Salmos 82:6,7).
Nós somos filhos do Altíssimo, logo somos deuses, isto é, participantes da natureza divina. Sendo participantes da natureza divina podemos praticar a justiça e sermos justos assim como Deus é justo (1ª João 3:7). Deus, através da disciplina, nos faz participantes da sua santidade (Hebreus 12:10), pois, segundo Deus é, também nós somos neste mundo (1ª João 4:17).
Veja nesta planilha o que significa sermos co-herdeiros com Cristo:

Participantes da Natureza de Deus
2ª Pedro 1:3,4
Participantes da Santidade de Deus
Hebreus 12:10
Justo Como Deus é Justo
1ª João 3:7
Assim Como Deus é Nós Somos Neste Mundo
1ª João 4:17

6.      ARMAS ESPIRITUAIS
Todos os cristãos querem que seus parentes e amigos sejam salvos. Os ímpios que estão no  inferno também querem que seus parentes e amigos sejam salvos para não irem para aquele lugar de grande sofrimento e tormentos (Lucas 16:27,28). Deus, porém, deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade através das Escrituras (1ª Timóteo 2:3,4). Todos fazem orações a Deus, pedindo para Deus salvar seus parentes e amigos. Diante destas orações nos vemos num questionamento: Qual será a resposta de Deus?
A resposta é que o desejo de Deus em salvar todos os homens é infinitamente superior ao desejo que os homens têm de serem salvos. Deus, mais do que eu, deseja ver meus parentes e amigos salvos. Diante desta declaração surge outra indagação: Se Deus deseja salvar a todos. Então por que Deus não realiza o seu desejo, visto que Ele é onipotente?
Isto é apenas um desejo de Deus, e não sua soberana vontade. Além disso o homem é salvo pela sua fé em Jesus, esta fé vem quando o homem ouve o evangelho e crê em Jesus Cristo (Romanos 10:13-17).
E nem Deus, nem os anjos estão encarregados da pregação do evangelho. Esta missão pertence ao homem, embora os anjos quisessem realizar tal missão (1ª Pedro1:12).
Diante das orações pedindo pela salvação dos nossos parentes e amigos, Deus diz: “Eu quero    salvá-los, mas para isso é necessário que vocês preguem o evangelho aos seus parentes e amigos para que eles ouçam o evangelho e creiam nele, pois a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo.”
“Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue? Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.” (Romanos 10:13,14,17).
Não adianta pedir a Deus para salvar os nossos amigos e parentes, pois Deus não irá pregar o evangelho para eles, pois a salvação vem pela fé, e a fé vem pela pregação do evangelho, e não pela oração. Se quisermos ver os nossos parentes e amigos salvos, teremos de pregar o evangelho para eles para que possam crer. O Senhor Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Marcos 16:15).
Surge outra questão: E se os parentes e amigos não crerem no evangelho após ouvirem a pregação?
A primeira arma é a pregação do evangelho. A segunda arma só é usada se a primeira falhar, ou seja, se a pessoa não crer no evangelho após ouvir a pregação.
“Porque as armas de nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo; e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão.”  (1ª Coríntios 10:4-6).
Uma mulher argentina, espírita, casada e mãe  de três filhos havia destruído seu lar, já não cuidava dos filhos, pois era viciada em bebidas alcoólicas e seu marido já não agüentando mais, resolveu deixá-la, e levar os filhos do casal. Mas havia alguém sofrendo, que por dois anos e meio orava pedindo a Deus para libertar e salvar sua irmã. Desiludida por não ter suas orações respondidas, e ver a vida de sua irmã afundar cada vez mais, ela resolveu conversar com o seu pastor, e lhe disse que há dois anos e meio orava pela libertação e salvação de sua irmã e Deus não lhe respondia. O pastor lhe aconselhou a usar a segunda arma para destruir a fortaleza, que neste caso era o vício do álcool.  O pastor lhe ensinou a usar a segunda arma, e até que o vício fosse vencido ela deveria repetir esta frase“Vício maligno tu não tens domínio sobre a vida de minha irmã.”.
Depois de duas semanas sua irmã estava livre do vício, e não bebia mais. Ao saber desta vitória o pastor mandou que ela usasse a primeira arma em sua irmã, pois quando embriagada não podia ouvir o evangelho. Mas liberta do vício, recusou-se a crer no evangelho pregado por sua irmã, alegando ser espírita e crer em “outro evangelho”. O pastor lhe disse para partir para a segunda etapa para anular os sofismas e toda altivez levantada contra o conhecimento de Deus, que neste caso era o espiritismo. E lhe disse para repetir esta frase: “Eu e minha casa serviremos ao senhor, pois todo argumento está quebrado.” Após duas semanas a espírita surpreendeu sua irmã ao lhe pedir para levá-la a sua igreja, pois inexplicavelmente não mais se identificava com a doutrina espírita. Visando levar cativo todo pensamento da espírita à obediência de Cristo, o seu pastor lhe pediu para repetir esta outra frase: “Você crerá no Senhor Jesus e será salva tu e a tua casa.”
Após seis semanas sua irmã havia reconstruído o seu lar, havia se reconciliado com seu marido, e  toda família se converteu  ao Senhor Jesus.
Uma mulher orou por dois anos e meio pedindo a Deus para libertar e salvar sua irmã alcoólatra. Após conhecer armas poderosas em Deus, ela conseguiu a libertação e salvação de sua irmã e sua família em apenas dois meses e meio.
A primeira arma é a pregação do evangelho. A segunda arma é a palavra de poder que, pela autoridade que nos foi dada, podemos determinar. Assim Deus criou o mundo (Salmos 148:5), e assim o Senhor Jesus Cristo sustenta o Universo (Hebreus 1:3). A palavra de poder nos capacita a converter pessoas ao evangelho. Jesus disse a Pedro: “e tu, quando te converteres, converta teus irmãos.” (Lucas 22:32)

 “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converter o pecador do seu caminho errado, salvará da morte a alma dele, e cobrirá multidão de pecados.” (Tiago 5:19,20)

7.       AUTORIDADE E  PODER
Um pastor e escritor, não me lembro se americano ou israelense, sonhou que estava num quarto conversando com Jesus, quando, subitamente, surgiu no quarto um demônio, e começou a espalhar uma névoa que rapidamente encheu o local, e impediu o pastor de continuar a ver o Senhor Jesus. Contudo, o pastor continuou a ouvir a voz de Jesus. Porém, o demônio passou a gritar, tentando impedir que o pastor ouvisse a voz de Cristo. O pastor, desesperado, passou a gritar: “Jesus faça alguma coisa.”
Então o Senhor lhe respondeu: “Eu não farei nada, pois lhe dei autoridade para expulsar demônios. Faça uso dela.”
Muitas pessoas acham que esse fato é fictício. Eu li este fato num livro, e não me recordo bem se foi sonho ou visão, mas acredito que talvez isso possa ter realmente ocorrido. Minha opinião se fundamenta em alguns fatos bíblicos. Já na cruz Jesus disse sua última frase: “Está consumado” (João 19:30). Esta frase mostra que a missão de Jesus estava cumprida, e que as demais coisas podem ser desenvolvidas pelos filhos de Deus. Eu já mostrei que só Jesus salva, mas os co-herdeiros podem converter. Só Jesus perdoa e apaga pecados, mas os co-herdeiros podem cobrir multidões de pecados. Diante de tudo isso vemos que nós temos muita autoridade, mas quando nos é apresentado um enfermo, oramos pedindo a Deus para curar o enfermo, quando o certo seria exercer a autoridade que nos foi outorgada, e declarar a cura do enfermo. Assim agia a Igreja Primitiva no primeiro século. Os apóstolos Pedro e João foram abordados por um homem coxo que lhes pedia esmola (Atos 3:1-10). “Disse-lhe Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho, isso te dou; em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda.” (Atos 3:6). Pedro deu o que tinha, ou seja, a autoridade que tinha para curar. Veja que Pedro não fez nenhuma oração pedindo a Deus para curar o coxo. Foi o Próprio Pedro quem curou o coxo usando a autoridade que o Senhor Jesus lhe deu para curar.
Em outra ocasião Pedro encontrou Enéias, que estava paralítico há oito anos (Atos 9:32-35). Logo de cara Pedro lhe diz:“Enéias, Jesus Cristo te cura; levanta e faz a tua cama.” (Atos 9:34). Vemos que Pedro, novamente, não faz nenhuma oração, jejum ou corrente pedindo a Deus para curar o enfermo. Em outra ocasião o apóstolo Paulo usa a autoridade que lhe foi dada para cegar um filho do diabo. (Atos 13:4-12).
É comum ouvirmos em nossas igrejas pessoas dizendo que é Deus quem cura, e nós não podemos fazer nada, somente orar pedindo para Deus fazer a obra. Esta não é a opinião de Jesus, pois sabe que fomos investidos de grande autoridade. Jesus prometeu que com autoridade nós faremos obras maiores que as suas: “Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai” (João 14:12). O que Jesus disse é que nós faremos obras maiores que as dele porque Ele foi para o Pai, isto é, nós assumimos a sua função. E é por isso que Jesus disse na cruz: “Está consumado” (João 19:30). É comum ouvirmos em nossas igrejas pessoas dizendo que para Deus não há impossíveis, mas para o homem nem tudo é possível. Esta não é a opinião de Jesus, pois sabe que fomos investidos de grande autoridade. Jesus disse que nada é impossível para os  co-herdeiros:
“Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível.” (Mateus 17:20)
O poder faz crescer o número de crentes e também os milagres. Na Igreja Primitiva até a sombra de Pedro e as roupas de Paulo tinham poder para curar enfermos e expulsar demônios. E até veneno de cobra não lhes causava dano algum (Atos 28:3-6).
“E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos de comum acordo no pórtico de Salomão. Dos outros, porém, nenhum ousava ajuntar-se a eles; mas o povo os tinha em grande estima; e cada vez mais se agregavam crentes ao Senhor em grande número tanto de homens como de mulheres; a ponto de transportarem os enfermos para as ruas, e os porem em leitos e macas, para que ao passar Pedro, ao menos sua sombra cobrisse alguns deles. Também das cidades circunvizinhas afluía muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais eram todos curados.” (Atos 5:12-16)

“E Deus pelas mãos de Paulo fazia milagres extraordinários, de sorte que lenços e aventais eram levados do seu corpo aos enfermos, e as doenças os deixavam e saíam deles os espíritos malignos.” (Atos 19:11,12)

8.      A ORAÇÃO
Eu falei desde o início que devemos usar a nossa autoridade, porém a nossa maior arma é o dialogo com Deus, que chamamos de oração. Quando falei da autoridade, estava mostrando uma outra forma de alcançar a libertação e a cura. A oração acaba com o sofrimento, vence a doença e perdoa os pecados. O poder da oração é muito grande, por ser ela a mais eficaz forma de mantermos comunhão diária com Deus Pai, com o Espírito Santo e com o Senhor Jesus. Leia com atenção este texto:
“Está aflito alguém entre vós? Ore.  Está alguém contente? Cante louvores. Está doente algum de vós? Chame os presbíteros da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e orou com fervor para que não chovesse, e por três anos e seis meses não choveu sobre a terra. E orou outra vez e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.” (Tiago 5:13-18)

9.       CONCLUSÃO
A maior herança que recebemos é o evangelho, e a nossa maior missão é propagá-lo mundo afora. Milagres, curas, poder não têm sentido se o objetivo não for a salvação de uma alma. Tome posse da autoridade que o Senhor Jesus te deu, ore muito, leia muito a Palavra de Deus e pregue o evangelho de Cristo, insta a tempo e fora de tempo. (2ª Timóteo 4:2)
Por último, então, apareceu Jesus aos onze, estando eles reclinados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem dado crédito aos que o tinham visto já ressurgido. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.  Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados. (Marcos 16:14-18)

E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
(Mateus 28:18-20)