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A SANTA CEIA É SANTA MESMO?



O texto hoje será um pouco mais detalhado, argumentativo e apologético (apologética significa "defesa da fé"). Se puder, leia tudo.

Recentemente, navegando pela internet, vejo muitas pessoas dizendo que a Santa Ceia não é "Santa". Alguns dizendo, inclusive, que ela não é bíblica, e sim uma invenção de pastores que querem dominar os membros, forçando-os, com a Ceia, a comparecer aos cultos. Dizem que ela era da Antiga Aliança e que não precisamos realizá-la.

Resolvi pegar os dois principais argumentos destas pessoas e responder, argumentando biblicamente.

Primeiro falso argumento:
"Jesus nunca nos mandou celebrar uma "Santa Ceia”. A Ceia que Jesus participou foi, na verdade, a Páscoa Judaica, ou "Festa dos pães ázimos". No texto bíblico, quando Jesus pede aos discípulos que lhe preparem a última Ceia, Ele se refere à Páscoa (Mateus 26:19)."

Resposta: 
É verdade que, quando Cristo pede para prepararem a ceia, Ele se referia à comemoração da Páscoa judaica, que era realizada por todos os judeus fiéis. Mas isso não significa que Jesus não tenha instituído um novo memorial ali, naquele dia.

Uma Nova Aliança estava sendo feita com o sacrifício de Jesus. Logo, um novo memorial estava sendo oficializado por Jesus naquele momento, antes dEle morrer. A Páscoa (Antigo Testamento) falava do Cordeiro que viria; a Ceia (Novo Testamento) fala do Cordeiro que JÁ VEIO! 

Uma das provas de que a Ceia é algo novo, são os elementos novos. Na Páscoa, os elementos eram um cordeiro assado, pão sem fermento e ervas amargas. Na ceia, os elementos são um pão normal e vinho! Tanto é verdade que é um novo memorial, que Jesus disse, em Lucas 20:19: "Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto EM MEMÓRIA DE MIM". Se Jesus fala sobre fazer algo "em memória", significa, claro, RELEMBRAR de algo. Portanto, a Santa Ceia é pra lembrar de algo que está no passado -
você não se lembra de coisas futuras, certo? 

Jesus está instituindo um memorial aqui!

Mais uma prova é o texto de 1Coríntios 11:26:

"Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha." (1 Coríntios 11:26)

Paulo diz para que "sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice" - ou seja, é algo constante e rotineiro que deve ser feito sempre!

Segundo falso argumento: 
"Paulo, em 1 Corintios 11, não estava mandando a igreja praticar a Santa Ceia, como se fosse um memorial, mas ele estava dizendo pra eles que eles eram gananciosos e gulosos e não repartiam o pão com os outros! Era costume da época levar alimentos para comer durante o culto, e enquanto uns se empanturravam, outros passavam fome! Olha: 'porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga. Será que vocês não têm casa onde comer e beber?' (1 Co 11:21 e 22). 

Tá vendo? O foco aqui não é um "memorial" ou "sacramento", e sim um puxão de orelha com aquela igreja que não dividia o que tinha!!" 

Resposta:
Será verdade que Paulo não tratava a Ceia como "Santa", e nem como um memorial que a Igreja deveria seguir, mas estava em 1 Coríntios 11 apenas exortando os cristãos a 'dividirem o pão'? 

Vamos ver o contexto para ver como Paulo enxergava a Santa Ceia?

"Não é verdade que o CÁLICE da bênção que abençoamos é A PARTICIPAÇÃO NO SANGUE DE CRISTO e que o PÃO que partimos é A PARTICIPAÇÃO NO CORPO DE CRISTO?" - 1 Coríntios 10:16.

A Santa Ceia como algo instituído, como um Memorial. 

"Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; NÃO PODEM PARTICIPAR DA MESA DO SENHOR e da mesa dos demônios. - 1 Coríntios 10:21.

Mesa do Senhor. Ou seja, um momento especial, santo.

“Pois RECEBI DO SENHOR O QUE TAMBÉM ENTREGUEI A VOCÊS: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; FAÇAM ISTO EM MEMÓRIA DE MIM". Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto sempre que o beberem em memória de mim".
Porque, SEMPRE QUE COMEREM DESTE PÃO E BEBEREM DESTE CÁLICE, VOCÊS ANUNCIAM A MORTE DO SENHOR ATÉ QUE ELE VENHA. - 1 Corintios 11:23-26.

Novamente confirmando que a Ceia é um memorial que deve ser repetida constantemente!

Anunciar, no contexto, significa declarar, espalhar a notícia. Faz todo sentido. A morte de Jesus deve sim ser anunciada, pois é a única forma de salvação através da fé nEle. Se Paulo estivesse reclamando apenas da gula, ele não ensinaria, logo em seguida, COMO devemos celebrar a ceia se maneira apropriada (pois recebi do Senhor o que também vos ENSINEI), e logo em seguida começa a dizer como devemos fazer. Pão, Vinho... Chama de
"mesa do Senhor", fala que o vinho lembra o sangue e o pão lembra a carne... Incluindo, os
Coríntios estavam errando por que não faziam a ceia do Senhor do jeito certo e, além disso, eram gulosos. Paulo corrige a gula E corrige também a forma correta que a Ceia deve ser feita.

“Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor INDIGNAMENTE será CULPADO de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor.” - 1 Corintios 11:27.

Se a Ceia não fosse especial para Deus, Paulo não colocaria essa ameaça aqui. 

“Examine-se cada um a si mesmo e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor COME E BEBE PARA SUA PRÓPRIA CONDENAÇÃO.” - 1 Corintios 11:28,29.

Se ele estivesse falando apenas sobre dividir alimentos, ele não condenaria aqui de forma tão séria.

CONCLUSÃO:
É portanto FALSA a teoria de que a Ceia não deve ser comemorada pelos cristãos, ou que ela não seja 'santa', no sentido de ser especial para Deus. As pessoas que estão fazendo isso estão distorcendo o que a Bíblia ensina, para satisfazerem seus próprios desejos e ideias. 

No desejo de atacar toda e qualquer reunião de cristãos em "templos", "prédios" ou qualquer lugar que tenham um grupo grande, chegam ao ponto de manipular a Escritura como bem quiserem, sem respeito nenhum a Deus e ao que Ele considera como importante. 

Tome cuidado com estes falsos mestres que estão na internet! 

"Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, QUE OS INDOUTOS E INCONSTANTES TORCEM, e igualmente as outras Escrituras, PARA SUA PRÓPRIA PERDIÇÃO. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza;" 2 Pedro 3:16,17

Observações:
*O cristão deve sim dividir o pão com quem tem fome, é uma ordem de Jesus e demonstra um coração que agrada a Deus. Mas a Santa Ceia não se trata disso! Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. 

*Não estou dizendo que o Pão e o Vinho são sagrados em si e que, ao comer e beber, você se "energiza" espiritualmente. Não! O pão é apenas pão, e o vinho é apenas vinho. 

A Santa Ceia é um Memorial, um MOMENTO em que os Cristãos se reúnem para recordar o que o Senhor Jesus fez por nós. E é aqui que está o "poder" da Santa Ceia: A Palavra de
Deus sendo pregada e os Cristãos, pela fé, orando, lembrando e agradecendo a Deus pelo que Jesus fez em favor de nós! 

*É fato que existem muitos falsos pastores, ladrões e enganadores, que manipulam os fiéis para serem escravos religiosos dos seus sistemas falidos de religião humana! Muitos são
enganados. Mas isso NÃO muda o fato de que a Santa Ceia é sim bíblica, especial e que deve ser realizada por todo cristão verdadeiro em conjunto com outros cristãos! 

Procure uma igreja saudável biblicamente (mesmo que seja de fundo de quintal ou na casa
de irmãos), com irmãos que realmente acreditam e amam a Jesus e, em comunhão, celebrem a obra de Jesus!



Extraído do canal A Bíblia Não Diz.

O CRENTE DEVE PEDIR PERDÃO POR SEUS PECADOS?


Camilla Ferraz

Uma pergunta muito frequente é: “O que acontece se eu pecar e então morrer antes de ter uma oportunidade de confessar o meu pecado a Deus?”.

Outra pergunta comum é: “O que acontece se eu cometer um pecado, e esquecer que o cometi, e nunca me lembrar de confessá-lo a Deus?”.

Ambas as perguntas se baseiam em uma suposição errada. Salvação não é uma questão dos crentes tentando confessar e se arrepender de todos os pecados que cometem antes de morrerem. Salvação não é baseada em se o Cristão confessou e se arrependeu de todos os seus pecados. Sim, devemos confessar os nossos pecados a Deus assim que ficarmos cientes de que pecamos. No entanto, não precisamos ficar pedindo perdão o tempo todo. A salvação se fundamenta na fé do crente, e não em suas obras.

A EXPIAÇÃO DOS PECADOS

Cristo na cruz expiou os pecados de todos os homens. Portanto, os pecados que faziam a separação entre Deus e os homens foram expiados na cruz. Por isso o apóstolo João diz:

Ele tornou possível a nossa relação com Deus, pois que por Ele foram expiados não só os nossos pecados, mas os de todo o mundo. - 1 João 2:2

Paulo também nos ensina que Deus aplicou a Cristo a penalidade dos pecados dos homens, imputando a Cristo a pena que deveria ser imputada aos homens.

Porque Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo consigo mesmo, não mais considerando os pecados dos homens como razão de acusação contra eles. Eis, pois a mensagem que pregamos. - 2 Coríntios 5:19

A expiação é quanto à penalidade do pecado, do qual todos os homens estão livres, pois Cristo os tomou sobre Si em substituição aos homens. Essa penalidade é aquela que foi pregada pelo profeta Isaias:

Agora escutem! O Senhor não é nenhum ser fraco que não possa salvar-nos; nem tão pouco se está a tornar surdo! Ele ouve perfeitamente quando clamam a ele!
Mas o problema é que os vossos pecados vos separam de Deus. Por causa do pecado ele virou-vos a cara e já não vos ouve mais. - Isaías 59:1,2

Assim, quando um pecador clamava, Deus não os ouvia porque um Deus Santíssimo não pode se envolver com o profano. Por esta razão o povo de Israel tinha que se purificar todo ano, sacrificando animais, porque quase todas as coisas, segundo a lei, se purificavam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão de pecados (Hebreus 9:22).

Essa mesma condição foi imposta a Cristo quando na cruz Ele tomou sobre Si todos os pecados da humanidade. Jesus, com os nossos pecados sobre Si, se viu separado de Deus e bradou muito alto: 

Eli, Eli, lema sabactaní?, Que quer dizer Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste? - Marcos 15:34

Portanto, a penalidade que era a separação de Deus, e que impedia o homem de ter suas orações respondidas por Deus, foi removida por Cristo na cruz.

Agora podemos entender que Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo consigo mesmo, não mais considerando os pecados dos homens como razão de acusação contra eles porque Cristo experimentou a separação em lugar dos homens. Com isso Ele tornou possível a nossa relação com Deus, porque por Ele foram expiados não só os nossos pecados, mas os de todo o mundo.

É por isso que Cristo é o mediador de um novo pacto; porque tendo morrido para libertar as pessoas da culpa dos pecados, até os cometidos sob a primeira aliança, faz agora com que todos aqueles que são chamados possam entrar na posse dos bens eternos que lhes foram prometidos. - Hebreus 9:15

Assim podemos entender melhor o que Cristo fez na cruz, e também podemos entender o motivo pelo qual Deus não mais se lembrará de nossos pecados. 

É evidente que pecados que já tenham sido perdoados, não há mais necessidade de fazer sacrifícios para apagá-los. Assim, meus irmãos, devido ao sangue de Jesus podemos entrar, com ousadia, no lugar santíssimo. Este é o caminho novo e cheio de vida que Cristo nos abriu ao rasgar a cortina de separação, por meio da sua morte por nós. - Hebreus 10:18-20

Mas, assim como é evidente que pecados que já tenham sido perdoados, não há mais necessidade de fazer sacrifícios para apagá-los, também não devemos pedir perdão por pecados já perdoados. Lembrando que Cristo rasgou o véu da separação entre Deus e os homens, por meio da sua morte expiatória por nós. 

A JUSTIFICAÇÃO DOS PECADORES

Por Cristo foram expiados não só os nossos pecados, mas os pecados de todo o mundo. Portanto, quando colocamos nossa fé em Jesus Cristo para salvação, todos os nossos pecados já estavam perdoados desde a cruz, e isso inclui pecados do passado, do presente, do futuro, grandes e pequenos.

Quando colocamos nossa fé em Jesus Cristo para salvação, somos justificados por Deus. A justificação é um ato judicial de Deus, no qual ele declara, com base na justiça de Cristo, que todas as reivindicações são satisfeitas com vista ao pecador.

A justificação é o ato judicial através do qual Deus soberanamente decreta a absolvição do pecador, e o declara justo (Atos 13:39). A justificação veio como um ato da graça e do amor de Deus por causa da ofensa do homem (Romanos 5:18).

A justificação é um ato de misericórdia de Deus que não merecemos. Perdoar significa esquecer os pecados. Justificar é declarar o pecador como se nunca houvesse cometido pecados. O fundamento da justificação é a obediência e morte redentora de Cristo, assim como sua ressurreição.

Assim podemos entender as palavras de Paulo quando diz: 

Sendo, pois, declarados justos pela fé, temos paz com Deus, devido ao que nosso Senhor Jesus Cristo fez por nós. Pois em razão da nossa fé, temos direito a esta graça, e em confiança nos regozijamos pelo dia em que partilhamos da glória de Deus. Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
E visto que pelo sangue de Cristo Deus nos tornou retos aos seus olhos, quanto mais não fará ele agora em nosso favor, salvando-nos do julgamento divino que há de vir. E se, quando éramos inimigos de Deus, fomos trazidos em paz para junto dele pela morte de seu Filho, quanto mais, tendo sido reconciliados com Deus, seremos salvos de castigo eterno pela sua vida. - Romanos 5:1,8-10

Assim, a expiação é universal, ou seja, alcançou a todos os pecados de todos os homens de todos os tempos. Já a justificação é obtida mediante a fé em Jesus e no seu Evangelho, sendo, portanto limitada aos que creem.

Ao contrário da expiação, a justificação não tem efeito sobre os pecados, mas sim sobre o pecador. Assim, todos os pecados foram expiados na cruz, e o pecador é justificado somente mediante a fé em Jesus. E não poderia ser de outro modo porque é evidente que pecados que já tenham sido expiados na cruz, não podem mais ser justificados.

A expiação é apenas sobre os pecados para remover a separação que o pecado fazia entre Deus e os homens, enquanto a justificação é sobre o pecador que crê em Cristo para que, pelo sangue de Cristo, Deus o torne reto e justo aos seus olhos, para salvá-lo do julgamento divino que há de vir trazendo o castigo eterno.

A expiação não livra o homem da acusação do diabo. Já a justificação faz com que ninguém acuse aqueles a quem Deus justificou. 

Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. - Romanos 8:33

Cristãos não têm que ficar pedindo por perdão ou se arrependendo para ter os seus pecados perdoados. Jesus morreu para pagar pela penalidade de todos os nossos pecados, e quando são perdoados, estão todos definitivamente perdoados (Colossenses 1:14; Atos 10:43).

A CONFISSÃO DOS PECADOS

O que devemos fazer é confessar nossos pecados: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”

Por favor, note que essa passagem não menciona pedir perdão a Deus pelos pecados.

Em nenhum lugar, depois da cruz, as Escrituras ensinam que os crentes em Jesus devam pedir perdão a Deus pelos pecados cometidos. O que 1 João 1:9 nos diz para fazer é “confessar” nossos pecados a Deus.

A palavra “confessar” significa “concordar com”. Quando confessamos nossos pecados a Deus, estamos concordando com Deus que estamos errados, que temos pecado.

1 João 1:9, no entanto, aparenta indicar que de alguma forma perdão depende da nossa confissão de nossos pecados a Deus. Como é que isso funciona se todos os nossos pecados já foram perdoados na cruz, e o pecador foi justificado no instante em que recebeu a Cristo como Salvador?

Parece ser o caso que o Apóstolo João está descrevendo aqui perdão “relacional”. Todos os nossos pecados são perdoados “posicionalmente”. O perdão “posicional” é o que garante nossa salvação e promete um lar eterno no Céu. Quando estivermos diante de Deus depois da morte, Deus não vai negar nossa entrada no céu por causa de nossos pecados. Isso é perdão “posicional”. O conceito de perdão “relacional” é baseado no fato de que quando pecamos, ofendemos a Deus e entristecemos o Espírito Santo (Efésios 4:30).

Embora Deus tenha perdoado todos os pecados que cometemos, eles ainda resultam em um bloqueio ao nosso relacionamento com Deus. Um filho adolescente que peca contra o seu pai não é expulso de sua família. Um pai devoto vai perdoar seus filhos incondicionalmente. Ao mesmo tempo, um bom relacionamento entre pai e filho não pode ser alcançado até que esse relacionamento seja restaurado. Isso só pode acontecer quando o filho confessa seus erros ao pai. Por isso que confessamos nossos pecados a Deus, e não para manter nossa salvação, mas para nos trazer de volta a um relacionamento íntimo com o Deus que nos ama e já nos perdoou.

Deus nos perdoa através da nossa confissão de uma forma contínua, por causa do fato de que Ele é “fiel e justo”. Como é que Deus é “fiel e justo”? Ele é fiel por ouvir a nossa confissão provando que os nossos pecados não fazem mais separação entre o pecador e o Deus Santo. Ele é justo por aplicar o pagamento de Cristo aos nossos pecados, reconhecendo que os pecados têm, na verdade, sido expiados na cruz.

EM ADÃO TODOS MORREM

Embora todos os pecados tenham sido expiados na cruz, todos morrem porque o salário do pecado é a morte. E mesmo aqueles que foram justificados mediante a fé também morrem. Por quê?

A morte não é consequência dos pecados que cometemos. A morte é uma sentença ao pecado que Adão cometeu.

Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram. – Romanos 5:12.

Cremos que a Bíblia ensina que, pecando Adão, todo o gênero humano pecou nele. Ele era o cabeça natural e federal de toda a raça humana. Trazia em si o germe de toda a humanidade. Hereditariedade e atavismo confirmam plenamente o ensino das Escrituras a este respeito.

Desde Adão até os dias de Moisés, ninguém foi julgado culpado pelos próprios pecados, pois a lei não tinha ainda sido promulgada. No entanto, todas as pessoas que viveram no período compreendido entre a época de Adão e os dias de Moisés, morreram. Portanto, suas mortes não podem ser atribuídas diretamente aos seus pecados, pois não havia nenhuma lei para estabelecer esta sentença, porque onde não há lei o pecado não é levado em conta. - Romanos 5:13

Adão não foi somente o pai da humanidade ele foi também seu representante e cabeça federal.

Assim, as mortes nesse período foram causadas pelo pecado de Adão. Toda a humanidade estava potencialmente em Adão quando ele desobedeceu a Deus, embora não estivesse individualmente, pois a posteridade ainda não havia surgido. Então, a penalidade daquele pecado de Adão atingiu toda a humanidade (porque somos membros da raça adâmica, descendentes de Adão), pois dizia que o homem voltaria ao pó, ou seja, provaria a morte física.

Porque antes da lei já estava o pecado no mundo, mas onde não há lei o pecado não é levado em conta. No entanto a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão... pela ofensa de um só, a morte veio a reinar... pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores. - Romanos 5:13,14,17,19

Por isso a Bíblia diz que em Adão todos morrem (1ª Coríntios 15:22), porque pelo pecado de Adão toda a sua posteridade foi atingida. E o pecado veio só por Adão que pecou, mas a sentença veio, na verdade, do pecado de Adão sobre toda a sua posteridade, pois pelo pecado de Adão, a morte veio a reinar sobre todos os homens, até mesmo sobre aqueles que não pecaram a semelhança de Adão. Portanto, pelo pecado de Adão veio o juízo sobre todos os homens para condenação da morte física, porque todos se tornaram pecadores (Romanos 5:15-19).

Todos os homens nascem já pecadores por causa do pecado de Adão. Independentemente de qualquer ato de pecado. A humanidade não herdou o pecado de Adão, assim como sua natureza pecaminosa. Toda humanidade pecou por meio de Adão, por isso em Adão todos morrem, e a morte é consequência deste pecado.

Por um homem veio a morte... em Adão todos morrem. - 1ª Coríntios 15:21,22

Mesmo que nunca tivéssemos cometido pecado, ainda assim seríamos pecadores, pois pelo pecado de Adão, o juízo veio sobre todos os homens.

Pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores. -Romanos 5:19

Já vimos que quando Adão pecou, toda a sua posteridade estava substancialmente em sua carne.

A semente da humanidade da qual viemos estava substancialmente em Adão desde o começo. Assim, quando Adão pecou todos os homens se tornaram pecadores.

Eis que eu nasci em iniquidade, e em pecado me concedeu minha mãe. - Salmos 51:5

Os homens nascem pecadores porque estavam em Adão, o cabeça federal.

Até mesmo as crianças de colo e os natimortos provam a morte física porque pecaram em Adão, pois ele era o cabeça natural da humanidade como seu progenitor, mas também era o cabeça federal da humanidade porque a representava, e enfrentou a tentação tanto por si mesmo como pelos seus descendentes, mas caiu, levando à queda toda a sua posteridade.

A humanidade caiu em Adão porque estava substancialmente nele. Este mesmo conceito se encontra registrado em Hebreus 7:9,10, onde se diz que Levi, por meio de Abraão, pagou o dizimo a Melquisedeque, porquanto Levi estava ainda nos lombos de seu pai quando Melquisedeque saiu ao encontro deste. Ou seja, Levi ainda nem existia individualmente como pessoa, mas estava substancialmente em Abraão, quando este pagou o dizimo a Melquisedeque. Levi é descendente do patriarca Abraão, que é o cabeça federal de Israel.

A humanidade caiu em Adão porque estava substancialmente nele, embora não estivesse individualmente, pois a posteridade ainda não havia surgido. Portanto, assim como Levi pagou o dízimo a Melquisedeque por meio de Abraão, toda a humanidade pecou por meio de Adão e caiu com ele em seu primeiro pecado.

Quando Adão foi estabelecido no Éden como um ser responsável diante de Deus, ele estava ali como cabeça federal, como representante legal de sua posteridade. Portanto, quando Adão pecou todos os seres humanos pecaram. Quando Adão morreu todos os seres humanos morreram (em Adão todos morrem).

O fato que todos comem do suor das suas faces; sofrem doenças e tristezas; e voltem ao pó do que são feitos é suficiente deduzir que Adão é nosso cabeça federal (Gênesis 3.17-19; Romanos 5.12, 19). Todos foram incluídos na primeira condição de não comer o fruto como todos são participantes da maldição que veio pelo ato de Adão comê-lo. A humanidade era tão unida a Adão que todos ficaram retos enquanto ele continuou assim, e caíram nele quando ele caiu.

Adão não pecou meramente por nós; mas nós pecamos nele.

CONCLUSÃO

Quando se vai estudar a Bíblia deve-se separar as alianças. A Nova Aliança em que estamos inseridos teve início com o derramamento de sangue e morte do Testador.

Quando alguém deixa um testamento, só depois de essa pessoa ter efetivamente morrido é que esse testamento é válido. Só depois da sua morte, e não durante o tempo de vida, é que o testamento tem validade. - Hebreus 9:16,17.

Com isso eu quero mostrar que a Nova Aliança somente entrou em vigor com a morte de Cristo, e assim tudo o que ocorreu antes da crucificação de Jesus integra a Velha Aliança, mesmo que esteja nos livros de Mateus, Marcos, Lucas e João.

Veja que o próprio Cristo ratifica isso ao dizer:

Porque isto é o meu sangue, O sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. - Mateus 26:28

Depois da morte de Jesus, ou seja, quando o Novo Testamento começou a vigorar, não há um texto sequer que nos ensine ou ordene a pedir perdão a Deus pelos pecados. Foram escritos 23 livros, e nenhuma palavra acerca de pedir perdão por pecados cometidos. Por quê isso?

Porque haveria uma contradição na Palavra de Deus. Se Deus afirma categoricamente que nos justificou, como Ele poderia exigir que nós pedíssemos perdão por pecados pelos quais estamos já justificados?

Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniquidades deles levará sobre si. – Isaías 53:11

A Bíblia ensina que qualquer pessoa que crê simples e verdadeiramente em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal que o livra do pecado, nesse momento é irrevogável e eternamente justificada. A justificação é o ato de Deus por meio do qual Ele não somente perdoa o pecado dos crentes, mas também os declara perfeitamente justos por meio da imputação da obediência e da Justiça do próprio Cristo sobre eles, mediante a fé.

Na justificação, Deus “deposita” a Justiça de Cristo na conta do crente. Ele atribui ao cristão a perfeição moral de Seu próprio Filho.

Na justificação Deus não ignora a nossa culpa, mas, através de sua Justiça, julga e condena o pecador a morte de cruz. No entanto, a justiça de Cristo nos é imputada pela fé no Filho de Deus (Filipenses 3:9).

A palavra grega dikaiosunh traduzida como justificação significa restituir à inocência original; tornar justo.

Portanto, todos os pecados foram expiados por Cristo na cruz. E esta expiação removeu a separação entre Deus e os homens causada pelos pecados.

Os pecadores que colocam sua fé em Jesus são justificados. E esta justificação os salva da ira divina que há de vir trazendo o castigo eterno sobre aqueles que não foram justificados por causa da incredulidade.

Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? - 1 Coríntios 6:9



O PLANO DE DEUS PARA OS HOMENS

Oséias Graça Tavares

E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. (Gênesis 1:31)

CONDIÇÃO DO HOMEM AO SER CRIADO
1-      Deus fez o homem reto e com livre-arbítrio, e lhe deu o governo sobre a terra e sobre os animais.

2-      O homem pecou, e houve um rebaixamento moral chamado de queda;

3-      A queda atingiu a retidão tornando seu arbítrio escravizado pelo pecado.

4-      Ao obedecer a um animal sobre o qual ele devia ter domínio, o homem perdeu o governo da terra.

5-      O diabo passou a ser o príncipe deste mundo, e a ter nas mãos os reinos do mundo.

6-      O pecado trouxe doenças e a morte física – ao pó voltarás

7-      Depois de pecar o homem passou a ter descendentes nascido à sua imagem e semelhança caída.

8-      Todos os descendentes nascem em pecado desde a madre e estão condenados a morte física, e estão separados de Deus por causa do pecado, e esta separação os condena a morte eterna.

9-      Por ter o seu arbítrio escravizado pelo pecado somente para praticar o mal, o homem não pode fazer o bem, e nem buscar a Deus.

10-  Deus é a fonte de todo bem incluindo a salvação. Se o homem não busca a Deus, só lhe resta ser alcançado pela graça de Deus, ou seguir separado de Deus para todo o sempre.

PLANEJAMENTO DO PAI
1-      Deus é onisciente, e dentro de sua onisciência há outro atributo denominado presciência, que faz com que Deus atue no tempo, embora esteja fora de qualquer fração e sucessão temporal. Ou seja, Deus está fora do tempo, e assim passado e futuro estão sempre diante dEle como um eterno presente onde não há tempo. Deus vê simultaneamente o passado, o futuro e o presente dos homens, mas para Deus não há sucessão de tempo.

2-      Deus, antes de criar o mundo, fez um plano que envolvia a criação, a queda, a redenção e o estado eterno dos anjos e dos homens.

3-      Deus poderia criar anjos e homens como robôs obedientes. Mas Deus quis que a criação do Universo fosse algo grandioso para a Sua glória. Mas, nada se compara em glória do que criar seres a sua imagem e semelhança com emoções, intelecto e vontade própria, e assim Deus criou os anjos imortais, espirituais, fortes e poderosos.

4-      Boa parte dos anjos pecou, e Deus, que de antemão sabia desta queda, também já havia preparado o inferno como uma prisão temporária e também o lago de fogo como prisão eterna para o diabo e seus anjos, pois Deus decidiu não resgatá-los do abismo moral em que caíram sendo banidos da presença de Deus.

5-      Para o louvor da Sua glória Deus criou o homem, e para usar de misericórdia com todos e ser glorificado, Deus colocou uma arvore no jardim do Éden, onde o homem vivia. E, ordenou-lhe que não comesse do fruto daquela arvore, avisando-o que certamente morreria ao comer do tal fruto.

EXECUÇÃO DO FILHO
1-      Deus quer se relacionar com homem, mas o pecado faz separação entre o Santo Deus e o homem pecador.

2-      Então Deus concede graça a alguns desses pecadores caídos, e assim Deus se relaciona com Abel, Sete, Enos, Enoque, Noé até chegar a Abraão, e lhe dizer que ele foi o escolhido para gerar o povo de Deus. Observe que não foi Abraão que buscou a Deus, mas Deus buscou a Abraão.

3-      Deus poderia escolher um povo que já existia na terra, e fazer dele o seu povo. Mas, o Senhor formou um povo para Si através dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. E o Senhor formou para Si o povo de Israel, e o conduziu com a Sua mão pela História como Lhe aprouve.

4-      Através de Moisés o Senhor deu a sua Lei ao povo de Israel para mostrar que o homem é pecador caído e incapaz de restabelecer a paz e a comunhão com Deus por meio da obediência à Lei de Deus, pois embora a Lei seja boa e espiritual, todo homem é carnal e vendido sob o pecado.

5-      Assim, a Lei se tornou uma maldição condenatória e um ministério de morte porque pela obediência à Lei ninguém jamais foi declarado justo diante de Deus porque o homem ao tentar se justificar por obedecer aos preceitos da Lei, sempre tropeçava em um se tornando assim culpado por ter transgredido todos os preceitos. Ou se obedecia a todos ou transgredia a todos. Assim, nunca nenhum homem foi justificado e salvo por meio da obediência à Lei.

6-      Deus já havia colocado em prática um plano provisório que por meio de "tipos" permitia que o homem caído pudesse ter seus pecados cobertos (e não perdoados) para assim poder ter comunhão com o Senhor Santo.

7-      O tipo é a imagem ou a representação de alguma coisa que vai acontecer em tempo futuro, e assim Deus introduziu a Antiga Aliança, as profecias, o templo, o altar, os sacrifícios de animais, o cordeiro pascal, expiação de pecados através do bode expiatório, o sumo sacerdote, etc. O antítipo é a realidade da coisa da qual o tipo é representação. Assim, a Nova Aliança e a sã doutrina se sobrepõem a Antiga Aliança e as profecias, o corpo como o templo, o coração como o altar, Cristo como o cordeiro sacrificado, o bode expiatório e o Sumo sacerdote. O tipo pode ser propriamente chamado ‘sombra’; o antítipo, a ‘realidade’.

8-      Quando chegou a plenitude do tempo determinado por Deus, o Pai enviou o Seu Filho para cumprir a Lei, anunciar o Evangelho do Reino, pagar o preço do resgate do homem, pagar a pena pela condenação do homem levando sobre si todos os pecados de todos os homens de todos os tempos, e cancelar a dívida do homem, tornando-se assim o Salvador de todo aquele que nEle crê.

APLICAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
1-      A salvação do homem é uma dádiva de Deus ao homem que estava afogado no mar de pecado, e Deus mergulhou neste mar para resgatar o homem. Assim, a separação entre Deus e os homens não existe mais.

2-      É de graça, ou seja, não há preço a pagar.

3-      É pela graça de Deus. Ou seja, é um favor de Deus, e não uma recompensa. Não é algo que temos que fazer para obtê-la e nem podemos nos gloriar por ter conseguido.

4-      É mediante a fé, ou seja, a fé não é meritória. Qual é a glória de se acreditar em algo que alguém fez por você?

5-      A aplicação da salvação trouxe mudança de Aliança, agora estamos aliançados com Deus firmados pelo sangue de Jesus, de modo que se formos infiéis ainda assim Deus mantém a sua parte na aliança.

6-      Houve mudança de sacerdócio, agora saímos da sombra que era o sacerdócio levítico, e passamos para a realidade da ordem de Melquisedeque.

7-      Houve mudança de doutrina, agora a igreja persevera nas doutrinas dos apóstolos de Cristo.

8-      Seguem as várias etapas da salvação:

A-  Eleição - “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor”.  (Ef 1:4).

Eleição, do grego eklogên, é a base do plano da redenção. A eleição é a escolha que Deus fez para separar os salvos dentre os perdidos. Deus fez esta escolha porque quis fazer, foi um ato de sua soberania. Contudo esta escolha não foi um ato arbitrário ou de tirania, e nem tampouco há injustiça da parte de Deus porque o Oleiro tem direito sobre o barro.

“Mas nós devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, amados do Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e pela vossa fé na verdade, e para isso vos chamou pelo nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo”.  (2ª Ts 2:13,14).

Eleger ou escolher é: preferir dentre dois ou mais. Portanto, não existe isso de dizer que Deus elegeu uns para a salvação e outros para a perdição. Deus escolheu uns para a salvação, e não escolheu os demais.

B- Predestinação – “nele, digo, no qual também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade”.  (Ef 1:11).”

Predestinar, do grego proorizo, é o ato não causal pelo qual Deus predeterminou desde antes da fundação do mundo a vida de algumas pessoas a algo que está fadado a acontecer impreterivelmente. A predestinação se refere ao poder de Deus para arranjar as circunstâncias a fim de cumprir seus planos, inclusive o da salvação. Deus predestinou àqueles que de antemão conheceu, foi a estes eleitos que Deus predestinou para serem conforme a imagem de Cristo, pois após a queda do homem, este passou a ser conforme a imagem caída de seus pais (Gn 5:3). A predestinação tem como base o beneplácito de Deus. A palavra beneplácito tem somente o sentido de aprovação, consentimento. Assim, Deus predestinou os eleitos para serem seus filhos adotivos consentindo que eles tivessem a imagem de Cristo.
“e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”.  (Ef 1:5).

C-  Expiação - “... Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado por nós”.  (1ª Co 5:7).

Expiação é um ato judicial pelo qual Deus pune os pecadores pelos seus pecados, provendo um substituto imaculado, lhe imputando todo o pecado e a culpa da humanidade pelos seus pecados e por causa do pecado de Adão (Is 53:4-7). Deus condenou o nosso substituto a pagar o preço da dívida pelo pecado da humanidade. O substituto teve os nossos pecados lhe imputados, e por isso o substituto teve de pagar a nossa divida para com Deus com sua vida e com o seu sangue imaculado, pois a condenação era a morte de um justo pelos injustos. O verbo expiar vem do hebraico kaphar, e significa cobrir, e inclui a ideia de cobrir pecados desviando a ira de Deus (Sl 78:38). Expiação é a palavra síntese para a obra realizada por Cristo, e pela expiação nossos pecados são perdoados (Sl 78:38), cobertos (Sl 32:1) e apagados e esquecidos (Is 43:25). Adão após pecar, transmitiu à sua posteridade uma propensão para o mal, por isso o primeiro homem que nasceu neste mundo assassinou o segundo. E toda a humanidade herdou a natureza pecaminosa de Adão que gerou filhos e filhas à sua semelhança, conforme a sua imagem caída (Gn 5:3,4).

D-  Chamada - “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com ele, os chamados, e eleitos, e fiéis”. (Ap 17:14).

Chamada ou vocação é o ato de graça pelo qual Deus convida os homens, através de sua palavra, a receberem pela fé a salvação providenciada por Cristo.

“Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus.” (2ª Co 5:20).

E- Conversão - “Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardiamente, e fecharam os olhos, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure”. (Mt 13:15).

Conversão é o ato exterior, visível e prático da salvação, que ocorre uma só vez, e é permanente. Os dois aspectos da conversão são o arrependimento e a fé (Mt 21:32). Não há conversão onde a fé esteja desassociada do arrependimento. O arrependimento e a fé são atos subsequentes, quase simultâneos, da conversão, isto é, existe uma pequena separação cronológica entre eles. Podemos dizer que o pecador creu em Jesus porque se arrependeu de seus pecados, pois Jesus disse que o homem se arrepende para crê, ou seja, o arrependimento vem primeiro do que a fé: “vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crerdes nele”. (Mt 21:32).

F- Justificação – “Justificados, pois, pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”. (Rm 5:1).

A justificação é um ato judicial de Deus, no qual ele declara, com base na justiça de Cristo, que todas as reivindicações são satisfeitas com vista ao pecador.

A justificação é o ato judicial através do qual Deus soberanamente decreta a absolvição do pecador, e o declara justo (At 13:39). A justificação veio como um ato da graça e do amor de Deus por causa da ofensa do homem (Rm 5:18).

A justificação é um ato de misericórdia de Deus que não merecemos. Perdoar significa esquecer os pecados. Justificar é declarar o pecador como se nunca houvesse cometido pecados. O fundamento da justificação é a obediência e morte redentora de Cristo, assim como sua ressurreição.

“Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniquidades deles levará sobre si”. (Is 53:11).

“Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.” (Rm 3:23,24).


G- Reconciliação - “Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora temos recebido a reconciliação”.  (Rm 5:10,11).

A reconciliação é a operação graciosa de Deus pela qual ele reconcilia os pecadores consigo mesmo, por meio da morte de Jesus Cristo, removendo a inimizade (Cl 1:20-22).

O pecado fazia separação entre os homens e Deus (Is 59:2), no entanto, Jesus rasgou o véu (Lc 23:45), nos reconciliando com Deus e nos dando livre acesso ao Pai (Ef 2:18). Esta reconciliação nos traz a paz, mas o acesso é obtido pela fé (Rm 5:1,2).

O termo ‘reconciliar’ significa ‘estabelecer paz entre pessoas’. Tem o sentido de acordo e paz que são o resultado da reparação do erro. Portanto, reconciliação é a ação de Deus pela qual nossa comunhão com ele é restabelecida através da morte de Cristo.

“Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação; pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamos-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus”.  (2ª Co 5:18-20).

A reconciliação é o cancelamento da inimizade entre duas partes em litígio. De um lado o Santo Deus e do outro lado a humanidade pecadora. Mas Deus, a parte ofendida toma a iniciativa de promover a reconciliação com o mundo inteiro. Pois Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo inteiro, não imputando aos homens as suas transgressões. E aqueles que são reconciliados com Deus, estão encarregados de divulgar a palavra da reconciliação para que o mundo se reconcilie com Deus.

H- Regeneração - “Não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo”.  (Tt 3:5).

A regeneração é o ato soberano de Deus pelo qual o princípio de uma nova vida é implantado no homem. É a comunicação de vida divina à alma sob o comando do Espírito Santo, que implica numa completa e radical mudança interior. Através da regeneração somos introduzidos na família de Deus pela ação poderosa do Espírito Santo, na qual Deus cria de novo a natureza interior, libertando o arbítrio do homem que estava aprisionado pelo mal.

A palavra regeneração é oriunda do grego palingenesia que literalmente significa o retorno das coisas ao seu primitivo estado. Segundo a Bíblia a regeneração é o novo nascimento. Segundo o dicionário Aurélio regeneração, primariamente, significa: Tornar a gerar.

Todo cristão verdadeiro teve dois nascimentos: um natural e um eterno. E, não se trata de transformação do velho homem num novo homem, mas Deus cria um novo homem com capacidade de lutar e subjugar o velho reduzindo-o à escravidão.

I-  Adoção – “Ora, digo que por todo o tempo em que o herdeiro é menino, em nada difere de um servo, ainda que seja senhor de tudo; mas está debaixo de tutores e curadores até o tempo determinado pelo pai. Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos rudimentos do mundo; mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei, para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Portanto já não és mais servo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro por Deus”. (Gl 4:1-7).

Adoção é o ato pelo qual Deus recebe como filho próprio alguém que não é seu filho legítimo, conferindo-lhe todos os direitos e obrigações dessa posição. A palavra adoção vem do grego huiothesia, e significa literalmente ‘por como filho’.

Adoção é o resultado da ressurreição de Cristo e se dá por meio da imputação, na qual a justiça de Cristo, que dá o direito legal à adoção, é imputada ao crente.

A regeneração é uma operação que nos dá o poder para nos tornarmos filhos de Deus no que tange ao novo nascimento, ou seja, sermos revestidos da natureza divina e santa (Jo 1:12),contudo ainda seremos legalmente como os ímpios, ou seja, criaturas de Deus.

J- Santificação - “Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna”. (Rm 6:22).

Santificação é a graciosa e contínua operação do Espírito Santo pela qual Ele renova toda a natureza do pecador justificado à imagem do Filho de Deus, separando-o para uso exclusivo do Senhor.

A palavra geralmente usada no hebraico é kadosh, que significa separado. A raiz grega da qual se origina esta e outras palavras correlatas, é o vocábulo grego hagios. O pensamento mais próximo no grego secular era: sublime, consagrado, venerável. Observe que o elemento moral está totalmente ausente.
“porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados.” (Hb 10:14).

É um erro confundir a santificação com a retidão. Enquanto a retidão tem a ver com práticas e condutas moralmente corretas, a santificação é o processo de sublimar, estar acima, transcender, ou seja, se tornar sublime, o que nada mais é do que se aproximar de Deus. Por isso aqueles que estão sendo santificados procuram as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus, (Cl 3:1) e nós, os santificados, estamos assentados com Ele nos lugares celestiais (Ef 2:6).

Deus é santo, santo, santo porquanto é tão separado que é o único que é imortal e habita em luz inacessível, a quem ninguém viu nem pode ver, e está assentado sobre um alto e sublime trono (Is 6:1), e o próprio Cristo (que nunca pecou) disse: “E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.” (Jo 17:19) e a Bíblia nos ordena a santificar Àquele que é Santíssimo (1 Pe 3:15).

“Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.” Isaías 57:15

Nas Escrituras, uma pessoa (ou coisa) é chamada santa por motivo de haver sido separada para serviço exclusivo de Deus (Rm 1:1), e feito participante da santidade de Deus (Hb 12:10).

Portanto, a santificação nada mais é do que a adequação à imagem do Filho de Deus, algo que todos os eleitos estão predestinados para se adequar (Rm 8:29).
  
K- Perseverança dos Santos - “Pela vossa perseverança ganhareis as vossas almas”. (Lc 21:19).

A perseverança é um dos mais belos assuntos doutrinários que temos na palavra de Deus. A perseverança dá ao crente segurança espiritual (Cl 4:2) e o deixa vigilante (Mt 24:4,5) para jamais ser enganado. A perseverança faz o crente ser firme e constante (1ª Co 15:58), para nunca ser levado por ventos de doutrinas e heresias (Ef 4:14).

“Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.” (Hb 10:36).

Viver uma vida de perseverança não é para quem apenas professa a fé em Cristo, ou se torna membro de uma denominação evangélica, mas é uma necessidade daqueles que têm uma experiência genuína com o Senhor, e que estão dispostos a viverem para Deus. A perseverança leva o crente a uma vida de comunhão e consagração.

L-  Segurança Eterna
“Aparta-te do mal e fazei o bem; e terás morada permanente. Pois o Senhor ama a justiça e não desampara os seus santos. Eles serão preservados para sempre, mas a descendência dos ímpios será exterminada”. (Sl 37:27,28).

A segurança é a garantia eterna e imutável da salvação, iniciada e completada por Deus, no coração dos regenerados. A segurança eterna representa o lado divino que complementa a perseverança.

Ao falarmos sobre a segurança eterna da salvação, devemos refletir e procurar responder a grande questão: é possível um cristão perder a salvação? Antes de respondermos a esta pergunta, faremos uma consideração inicial. Em que consiste a salvação? Se respondermos que ela é algo que deva ser conquistado pelo próprio homem através de seus esforços, então teremos que admitir que é possível ao homem perder a sua salvação. Entretanto, a salvação não é uma conquista humana, mas um dom de Deus (Ef 2:8).

A palavra dom vem do grego charisma e significa presente. Portanto, a salvação não vem de nós mesmos, dos nossos esforços, mas vem graciosamente de Deus. Se a salvação é um presente, e não uma recompensa aos nossos sacrifícios, então, ela não pode ser perdida. A Escritura afirma que “os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Rm 10:29). Seria muito deselegante dar um presente, e depois tomá-lo de volta. Deus jamais faria tal coisa. Por ser um dom, nossa salvação é irrevogável.

M- Glorificação - “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos”. (1ª Jo 3:2).

Glorificação é a operação divina pela qual o crente regenerado há de ressuscitar corporalmente, tendo seu corpo abatido, transformado à semelhança do corpo glorioso do Senhor Jesus (Fp 3:21).

A glorificação é o ponto em que as doutrinas da salvação (soteriologia) e das últimas coisas (escatologia) se entrelaçam163, pois apontam, além desta vida, para um estado eterno.
Assim como a natureza espera sua redenção (Rm 8:22), o salvo espera ansioso a redenção do corpo (Rm 8:23), pois neste momento se dará a glorificação final do crente, quando seremos transformados a semelhança do Senhor (Rm 8:29,30).

Deus, ao criar o homem, o fez à sua imagem, conforme a sua semelhança (Gn 1:26), consequentemente, o homem foi criado com a glória de Deus (Ex 16:7). Mas, o pecado causou a perda da glória divina no homem (Rm 5:12). Somente em Cristo podemos ser restaurados à imagem e à glória divina (2ª Co 3:18).

Jesus disse: "Está consumado!" João 19:30

O ESTADO ETERNO

1.       Novos Céus e Nova Terra
Há uma ideia errada de como realmente é o Céu. Nos capítulos 21 e22 de Apocalipse vemos uma descrição detalhada dos Novos Céus e Nova Terra. Depois do fim dos tempos, os atuais Céus e Terra serão destruídos e substituídos por Novos Céus e Nova Terra. O lugar de habitação eterna dos crentes será a Nova Terra. A Nova Terra é o que chamamos de “Céu”, o local onde passaremos a eternidade. É na Nova Terra, onde a Nova Jerusalém, a cidade celestial, se estabelecerá quando descer do céu. É a Nova Terra o lugar onde haverá portões de pérolas e ruas de ouro. Portanto, a Nova Terra é o lugar físico onde habitaremos com corpos físicos já glorificados (I Co 15:35-58). O Céu onde os crentes viverão será um novo e perfeito planeta no qual habitaremos. O Novo Céu será livre de pecado, mal, enfermidade, sofrimento e morte. Será provavelmente muito parecido com nossa Terra atual, ou talvez até uma recriação de nossa terra atual – mas sem a maldição do pecado.
Todo o universo será criado, uma Nova Terra, novos céus, um novo espaço sideral.

2.       Teremos comunhão com nossos amigos e familiares no Céu
Na eternidade, haverá tempo de sobra para ver, reconhecer e estar na companhia dos nossos amigos e familiares. No entanto, esse não será o nosso foco principal porque estaremos muito mais ocupados em adorar a Deus, servi-lo, aprender os mistérios de Deus e desfrutar das maravilhas do Céu.

"Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas." (Is 65:17). No entanto, o versículo anterior nos diz: "já estão esquecidas as angústias passadas e estão escondidas dos meus olhos." (Is 65:16,) Portanto, as nossas "angústias passadas" serão esquecidas - não todas as nossas lembranças. As nossas memórias serão purificadas, redimidas, curadas e restauradas - não apagadas. Não há nenhuma razão pela qual não poderíamos possuir muitas lembranças da nossa vida terrena. As lembranças que serão apagadas são as que envolvem o pecado, dor e tristeza. Apocalipse 21:4 declara: "E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram."

Os crentes apenas se lembrarão das coisas santas que valem a pena ter na memória, decerto não se lembrarão do que lhes causou tanta tristeza (Ap 22.3-5).

3.       O Destino Final dos Salvos
O estado final dos salvos é descrito como vida eterna. Mas, não é apenas uma vida sem fim, mas a vida em toda a sua plenitude, sem doenças e mortes (Rm 2.7). Os salvos viverão eternamente na presença de Deus, quando o Universo for submetido a um glorioso processo de renovação (2ª Pe 3.7, 10-13).

A vida eterna é desfrutada na comunhão com Deus, o que é realmente a essência da vida eterna (Ap 21.3). Os Justos verão a Deus (1ª Jo 3.2), encontrarão plena satisfação nEle e O glorificarão eternamente. As melhores palavras da linguagem humana são inadequadas para descrever as gloriosas realidades da vida eterna com Deus.

No céu os santos descansaremos (Ap 14.13; 21.4), gozando a realização plena da vida, a luz e a beleza (Ap 21.23; 22.5).
No céu os santos obteremos a plenitude de conhecimento (1ª Co 13.12).
No céu os santos serviremos ao Senhor (Ap 22.3), e gozaremos (Ap 21.4) cultuando ao Senhor com louvores, adoração e exaltação (Ap 21.22). Iremos honrar e o engrandecer ao Senhor.
No céu os santos viveremos a eterna comunhão com Deus, com os anjos e com todos os justos da Igreja.

Atividade principal no Novo Céu será a de louvor e adoração ao nosso Criador, Redentor, Senhor e Rei. Será um culto eterno a Deus, pois a majestade, a beleza e magnificência do Senhor nos levarão achar mais e mais motivos para glorificá-lo. Os atrativos da Sua glória produzirão em nós eternas razões para exaltá-lo eternamente.

“Biblicamente, a vida eterna não é apenas a promessa da vida na eternidade, mas é também a qualidade de vida característica das pessoas que vivem na eternidade. Tem a ver com qualidade tanto quanto duração (Jo 17.3). Não é apenas viver para sempre. A vida eterna é ser participante do reino onde habita Deus. É andar com o Deus vivo, em comunhão infindável.” John MacArthur

“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém." (Rm 11.33-36).

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Felizes os que lavam as suas vestes, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. Eu, Jesus, enviei o meu anjo para dar a vocês este testemunho concernente às igrejas. Eu sou a Raiz e o Descendente de Davi, e a resplandecente Estrela da Manhã.
O Espírito e a noiva dizem: "Vem!" E todo aquele que ouvir diga: "Vem!" Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida.
Aquele que dá testemunho destas coisas diz: "Sim, venho em breve!" Amém. Vem, Senhor Jesus!
A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém.” (Ap 22:13-21).